Brasil conquista abertura de mercado para noz-pecã na China


O Brasil conquistou uma abertura de mercado na China para exportar noz-pecã, após o o pais asiático aprovar os requisitos sanitários e de quarentena relacionados à qualidade das pecans brasileiras.

O protocolo entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Administração-Geral das Alfândegas da República Popular da China (GACC) foi assinado nesta quinta-feira (6), após a plenária da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), realizada em Pequim.

Abertura de mercado para exportação de noz-pecã

Abertura de mercadoAbertura de mercado
Com essa nova conquista, o agronegócio brasileiro alcançou sua 63ª abertura de mercado neste ano. Foto: Envato

Conforme o levantamento do Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan), da produção mundial de 320 mil toneladas de noz-pecã a China compra 45 mil.

Atualmente, o Brasil é quarto maior produtor do fruto, ficando atrás somente dos Estados Unidos, México e África do Sul. Já o Rio Grande do Sul responde por aproximadamente 70% da produção nacional.

A noz-pecã representa de 3% a 4% do mercado mundial de nozes e castanhas. A estimativa é que a abertura do mercado chinês poderá representar negócios acima de US$ 1 milhão.

Com essa nova conquista, o agronegócio brasileiro alcançou sua 63ª abertura de mercado neste ano, totalizando assim 141 aberturas em 51 países desde o início de 2023.

Acordos

Noz-pecãNoz-pecã
Outros acordos ainda foram tratados na reunião. Foto: Envato

Ainda na sétima reunião da Cosban foram tratados sobre os acordos bilaterais para uva fresca, gergelim e carne bovina com osso e seus subprodutos.

Outro assunto que foi abordado durante a plenária foi sobre a conclusão do processo sanitário com relação ao reconhecimento dos estados do Rio Grande do Sul e do Paraná como livre de febre aftosa sem vacinação que também deve ocorrer em breve.

“Foi uma reunião muito proveitosa e bastante satisfatória, mostrando o momento espetacular da relação Brasil-China”, disse o ministro Carlos Fávaro.



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