O Brasil conquistou a abertura de mercado para derivados de ossos destinados à produção de gelatina na Índia.
Na ocasião, o acordo ocorreu após uma delegação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) visitar o país.
Abertura de mercado
Com a assinatura dos dois Certificados Zoosanitários Internacionais (CZis), ainda foi formalizado melhorias nas condições de exportação de sêmen bovino e bubalino, além de embriões bovinos.
Além disso, a equipe brasileira se reuniu com o Departamento de Pecuária e Lácteos do Ministério da Pesca, Pecuária e Lácteos da Índia, onde além das assinaturas dos CZIs, foi discutido o acesso para diversos produtos brasileiros, bem como como material genético avícola, bile não comestível de aves, pet food, ossos desengordurados, chifres, cascos, produtos de reciclagem animal e amireia.
O Brasil ainda tornou pauta a questão dos avanços nas negociações de carne de búfalo da Índia para o Brasil, no qual é um produto de relevância para o mercado indiano.
Já as autoridades indianas, também indicaram interesse em viabilizar o acesso dos produtos caseína, lactose e leite de camelo no mercado brasileiro.
Comércio bilateral
Desde 2023, outros cinco novos mercados foram abertos para produtos brasileiros na Índio, sendo de açaí em pó, suco de açaí, pescado de cultivo (aquacultura), pescado de captura (pesca extrativa) e frutos de abacate.
Além disso, atualmente o comércio agrícola entre Brasil e Índia pode ser considerado destaque, pois está com o Brasil entre os 20 maiores exportadores para o país, principalmente em óleo de soja e açúcar, que representam cerca de 80% das exportações brasileiras.
Por sua vez, a Índia é o 14º maior destino dos produtos agropecuários brasileiros, com um volume de comércio que alcançou aproximadamente US$ 2,026 bilhões nos primeiros nove meses de 2024.