Bradesco registra lucro líquido de R$ 7,075 bilhões no segundo trimestre de 2022 | Economia

O banco Bradesco informou nesta quinta-feira (4) que registrou lucro líquido contábil de R$ 7,075 bilhões no segundo trimestre, uma alta de 18,4% comparado ao apurado no mesmo período do ano passado (R$ 5,974 bilhões).

Houve alta de 0,9% em relação aos primeiros três meses do ano, quando o banco reportou ganhos de R$ 7,009 bilhões.

o lucro líquido recorrente (que desconsidera efeitos extraordinários) foi de R$ 7,041 bilhões, o que representa uma alta de 11,4% na comparação com o mesmo período de 2021 (R$ 6,319 bilhões). Comparado ao trimestre de 2022, a alta foi de 3,2%.

“A performance em relação aos períodos anteriores é resultado do desempenho da margem financeira com clientes, das receitas de prestação de serviços e do resultado de seguros, que no agregado absorveram o impacto das maiores despesas com PDD e da redução da margem com mercado”, disse o Bradesco em comunicado.

Mesmo com recuo de 1,5% nas despesas operacionais, o que representa redução de quase R$ 200 milhões, o banco registrou queda de 4,1% de sua margem financeira total, para R$ 16,361 bilhões.

Segundo o Bradesco, o movimento das despesas operacionais está relacionado ao “aumento do volume de negócios, investimentos na valorização da marca com propaganda e publicidade e ampliação de nossos negócios digitais”.

Mas houve aumento da PDD (provisão para devedores duvidosos), de R$ 3,487 bilhões para R$ 5,313 bilhões entre o segundo trimestre de 2021 e de 2022. Trata-se de um aumento de 52,4%. Em relação ao trimestre anterior, a PDD aumentou 9,9%.

Por outro lado, a carteira de crédito registrou avanço de 18% em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a R$ 855 bilhões. A base total de usuários do Bradesco registrou aumento de 6% no intervalo e atingiu a marca de 75,5 milhões de clientes.

“Dos créditos totais liberados no segundo trimestre de 2022 (R$ 85 bilhões), 33% ou R$ 28 bilhões foram por meio dos canais digitais, com destaque para o crédito consignado no segmento de Pessoas Físicas. Um crescimento de 40% em comparação aos R$ 20 bilhões do 2T21”, diz o banco.

Já o Retorno sobre Patrimônio Médio (ROAE trimestral) foi a 20,9%, favorecido pelo crescimento do faturamento e pelo resultado financeiro.

Fonte: Portal G1