Bovespa opera em alta na volta do feriado | Economia


O principal índice de ações da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera em alta nesta quarta-feira (13).

Às 10h18, o Ibovespa subia 0,37% a 112.596 pontos. Veja mais cotações.

Na segunda-feira, a Bolsa fechou em queda de 0,58%, a 112.180 pontos. Com o resultado, passou a acumular alta de 1,08% no mês. No ano, tem queda de 5,74%.

Nos EUA, a inflação subiu com força em setembro e devem subir ainda mais nos próximos meses em meio a uma alta nos custos dos produtos de energia. O índice de preços ao consumidor subiu 0,4% no mês passado, após alta de 0,3% em agosto. Nos 12 meses até setembro, o índice aumentou 5,4%, após avançar 5,3% em agosto ante o ano anterior.

O dia também terá a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).

Em meio a preocupações globais relacionadas ao avanço da inflação e a problemas de oferta provocados por gargalos nas cadeias de produção, os investidores monitoram também a temporada de balanços corporativos nos EUA.

Na China, dados comerciais domésticos melhores do que o esperado amenizavam os temores de desaceleração econômica alimentados por uma crise de energia e pelo endividamento da Evergrande. As exportações saltaram 28,1% em setembro sobre o ano anterior, contra avanço de 25,6% em agosto.

Nos mercados de energia, os preços do petróleo operam em ligeira queda, trazendo alívio para os negócios, após reportagens sugerirem que as negociações nucleares com o Irã poderiam recomeçar ainda esta semana.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, estão em Washington, onde participam das reuniões do G-20 e do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Washington.

Na véspera, o FMI revisou suas projeções para cima para a inflação no mundo e cortou as estimativas para o crescimento da economia global para este ano. O fundo prevê um crescimento de 5,2% no PIB brasileiro neste ano. Em 2022, a alta projetada é de 1,5%.

FMI reduz previsão de crescimento da economia global

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Fonte: G1