Bovespa fecha em queda após renovar máximas desde fevereiro | Economia


A bolsa de valores brasileira, a B3, fechou em queda nesta quarta-feira (18), perdendo o patamar de 107 mil pontos, em meio a realização de lucros após o avanço dos últimos dias, com bancos entre as maiores pressões de baixa, enquanto companhias aéreas figuravam na ponta positiva.

O Ibovespa recuou 1,05%, a 106.119 pontos. Veja mais cotações.

Na quarta-feira, a Bolsa fechou em alta de 0,77%, a 107.248 pontos, a maior pontuação desde o pregão anterior ao Carnaval, em 21 de fevereiro. Na parcial do mês, o Ibovespa tem alta de 13,06%. No ano, tem queda de 8,15%.

No exterior, a Pfizer comunicou que os resultados finais do teste de estágio avançado de sua vacina para Covid-19 mostram que ela é 95% eficaz, acrescentando ter os dados de segurança exigidos referentes a dois meses.

A disseminação do coronavírus nas maiores economias do mundo e a retomada de lockdowns, no entanto, ainda reforçavam a cautela em meio a temores de que a economia global não consiga emergir da recessão causada pela pandemia.

“Investidores seguem balanceando expectativas, colocando de um lado o otimismo com relação a uma vacina e do outro a cautela em torno da manutenção de uma situação sanitária delicada na Europa e nos Estados Unidos”, afirmou a Guide Investimentos.

Em Wall Street, as bolsas chegaram a ter leve alta, em meio ao noticiário sobre a vacina, mas caíram ao longo do dia. As ações da Boeing tiveram destaque após obter aprovação nos Estados Unidos para retomar os voos de seu 737 MAX.

Na cena doméstica, o foco segue na expectativa de retomada da pauta econômica no Congresso Nacional.

A pauta fiscal tem dominado o radar dos investidores locais em meio a temores de que o governo fure seu teto de gastos ao tentar conciliar o financiamento de um novo pacote de auxílio a um Orçamento apertado para 2021.

Variação do Ibovespa em 2020 — Foto: Economia G1

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Fonte: G1