A bolsa de valores brasileira, a B3, fechou em alta de 1,17%, a 124.031 pontos, nesta segunda-feira (24), se aproximando da máxima histórica de fechamento registrada em 8 de janeiro (de 125.076 pontos).
Neste pregão, a Bovespa aguardou dados sobre a inflação nos Estados Unidos, que serão divulgados esta semana e darão pistas sobre as taxas de juros do país.
Com o resultado, a bolsa registrou alta acumulada de 4,32% no mês. No ano, o avanço é de 4,21%. Veja mais cotações.
No exterior, a semana começou com o minério de ferro novamente em queda na China, depois de o governo ter alertado mais uma vez que poderá intervir no mercado para conter o que seria uma “especulação excessiva”. Já os preços do petróleo subiam em meio a potenciais entraves a uma retomada do acordo nuclear de 2015 com o Irã, que poderia aumentar a oferta de petróleo.
No radar os mercados, as atenções seguem voltadas para o ritmo de recuperação da economia dos EUA permanece e para a inflação norte-americana, o que poderia elevar as taxas de juros dos títulos americanos e, por consequência, provocar uma apreciação do dólar frente a outras moedas.
Por aqui, os economistas do mercado financeiro elevaram para 5,24% a estimativa de inflação em 2021 e também passaram a ver um crescimento maior do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, de 3,52%.
A projeção do mercado se aproxima cada vez mais do teto da meta de inflação para o ano: 5,25%.Pelo sistema vigente no país, a meta será considerada cumprida se ficar entre 2,25% e 5,25% em 2021
O mercado manteve em 5,50% ao ano a previsão para a Selic no fim de 2021. Já a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2021 permaneceu em R$ 5,30. Para o fim de 2022, caiu de R$ 5,35 para R$ 5,30 por dólar.
“Os temores de uma terceira onda do coronavírus no Brasil aumentam com a nova Cepa indiana que chegou no Maranhão, mesmo com o Ministério da Saúde anunciando restrições em aeroportos, rodoviárias e grandes rodovias”, destacou a equipe da corretora Terra.
Variação do Ibovespa em 2021 — Foto: G1
Fonte: G1