Bolsas dos EUA recuam conforme investidores ponderam esperanças de estímulo e dados sombrios de emprego | Economia


As bolsas dos Estados Unidos encerraram em baixa nesta quinta-feira (14), conforme notícias surgiam sobre a proposta de alívio pandêmico do presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, seguindo-se a dados de mais cedo que mostravam um mercado de trabalho enfraquecido.

Depois de ambos os índices tocarem máximas recordes no início da sessão, o Dow Jones encerrou em queda de 0,22%, aos 30.991,52 pontos, enquanto o Nasdaq teve queda de 0,12%, aos 13.112,64 pontos.

O S&P 500 perdeu 0,38%, aos 3.795,54 pontos.

O relatório semanal de desemprego do Departamento do Trabalho do país mostrou que o número de norte-americanos que entraram com pedidos de auxílio-desemprego pela primeira vez aumentou mais do que o previsto na semana passada, destacando o impacto do ressurgimento dos casos de infecção pela Covid-19.

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Embora o S&P 500 tenha perdido ímpeto considerável ao fim do dia, o índice passou a maior parte da sessão em território positivo, já que os investidores contavam com a revelação de um plano de estímulo de Biden, que poderia ultrapassar o valor de US$ 1,5 trilhão.

“Há um cabo de guerra entre as perspectivas de mais estímulos fiscais, como resultado do controle democrata do Senado, e um mercado de trabalho que ainda tem um longo caminho a percorrer antes de se recuperar”, disse Emily Roland, estrategista-chefe de investimentos da John Hancock Investment Management. “Você tem essas forças concorrentes em ação que estão mantendo o alcance dos mercados limitado.”

Mas Roland observou que dados decepcionantes do emprego podem fornecer “mais combustível para Biden potencialmente vender esse plano”.

“Todo mundo está esperando para ouvir os detalhes… Seja um trilhão de dólares ou dois trilhões de dólares, é uma enorme quantidade de estímulo fiscal”, disse ela.

Mencionando duas pessoas familiarizadas com os planos, o “The New York Times” informou que Biden deve revelar nesta quinta-feira um pacote de gastos de US$ 1,9 trilhão.

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Fonte: G1