Bolsas do exterior têm forte alta; barril de petróleo é negociado ao redor de US$ 115 | Economia


A bolsa de Frankfurt subiu 7,92%, a de Paris, 7,13% e a de Madri, 4,88%. Já a bolsa de Londres avançou 3,25%. Nos Estados Unidos, por volta das 15h20 (horário de Brasília), o Dow Jones tinha alta de 2,28%, enquanto o Nasdaq subia 3,43%.

Os operadores aproveitaram a forte desvalorização das ações para reestruturar seus portfólios, afirma o analista Neil Wilson, da Markets.com.

Já as principais bolsas de valores da Ásia encerram a quarta-feira (9) em leve queda. O pior desempenho no mercado asiático ficou para Xangai, que encerrou o pregão com prejuízo de 1,13%. Tóquio e Hong Kong terminaram em baixa de 0,30% e 0,61%, respectivamente. A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, não abriu.

Barril do petróleo acima de US$ 115

Por volta das 15h25, o valor do barril do óleo Brent era negociado em queda de 9,60%, a US$ 115,69, abaixo da máxima de segunda-feira, quando chegou a US$ 139,13, mas quase o dobro do valor de dezembro. Já o barril WTI tinha baixa de 9%, cotado a US$ 112,57.

Na véspera, os futuros do Brent fecharam a US$ 127,98 o barril, alta de 3,9%, enquanto o petróleo dos EUA fechou a US$ 123,70 o barril, subindo 3,60%.

Os preços do petróleo subiram mais de 30% desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, e os Estados Unidos e outros países impuseram sanções.

O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou o fechamento dos portos americanos para a importação de petróleo russo. A Grã-Bretanha disse que eliminaria gradualmente a importação de petróleo e derivados russos até o final de 2022, enquanto a União Europeia publicou planos para reduzir sua dependência do gás russo em dois terços este ano. A Europa é mais dependente do petróleo russo do que os Estados Unidos.

A Rússia reagiu dizendo que está trabalhando em uma ampla resposta às sanções que seriam rápidas e sentidas nas áreas mais sensíveis do Ocidente.

Segundo analistas, as principais questões e incertezas para os investidores agora são: se haverá mais escalada militar; se Moscou restringirá suas exportações de gás se países como a Alemanha aderirem à proibição de compra de petróleo; como o aumento nos preços da energia atingirá a economia global; e como os principais bancos centrais reagirão em suas políticas de taxa de juros.

* Com informações da Reuters

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Fonte: G1