Bolsas da Europa têm melhor resultado em dez meses com estímulos fiscais nos EUA | Economia


  • O índice pan-europeu Stoxx Europe 600 fechou em alta de 0,66%, a 398,58 pontos.
  • O DAX, índice de referência da bolsa de Frankfurt, avançou 1,49%, a 13.790,29 pontos.
  • O CAC 40, de Paris, subiu 1,20%, a 5.588,38 pontos.
  • Em Milão, o FTSE MIB fechou em alta de 0,72%, a 22.288,52 pontos, enquanto o IBEX 35, de Madri, subiu 0,54%, a 8.155,60 pontos.
  • A bolsa de Londres não operou hoje, devido ao feriado do “Boxing Day”, no Reino Unido.

O projeto assinado ontem por Trump libera US$ 900 bilhões em estímulos fiscais, evitando o corte de auxílios aos americanos mais pobres na virada do ano, mas reduz os estímulos de US$ 600 semanais para US$ 300.

Além dos estímulos fiscais, o projeto de lei libera US$ 1,4 trilhão em gastos para manter o governo em funcionamento até setembro do ano que vem, afastando os temores de uma paralisação do governo americano por falta de recursos.

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“Podemos finalmente dar um grande suspiro de alívio e dizer que o caos sobre o pacote de estímulos acabou”, disse Hussein Sayed, estrategista-chefe de mercados da FXTM, à Dow Jones Newswires. “Isso pode dar um último impulso aos ativos de risco nas últimas quatro sessões do ano”, mas ele deve ser limitado, pois a notícia “provavelmente já estava amplamente precificada”, completa.

As ações também receberam o impulso do otimismo com o início da campanha de imunização europeia no domingo. Autoridades do bloco esperam imunizar 450 milhões de pessoas, com a campanha dando prioridade a idosos em um primeiro momento.

Além disso, os papéis também receberam algum impulso do acordo do Brexit, firmado na última quinta-feira (24). O acordo mantém o livre comércio de mercadorias entre a União Europeia e o Reino Unido sem tarifas, mas cria vários empecilhos burocráticos ao comércio.

O Reino Unido, em contrapartida, se comprometeu a manter os padrões europeus em questões ambientais e trabalhistas, assim como em questões como o subsídio a empresas.

O setor de serviços, porém, não recebeu as mesmas proteções do comércio de mercadorias, reduzindo o acesso do vasto setor financeiro londrino aos mercados europeus. O acordo deve entrar em vigor no dia 1º de janeiro.

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Fonte: G1