Bolsas da Europa avançam com otimismo por vacina, dados da China e pacote nos EUA | Economia


O otimismo relacionado às vacinas, a continuidade da recuperação econômica chinesa e a expectativa de aprovação de um novo pacote de estímulos fiscais nos Estados Unidos levaram boa parte dos principais índices acionários europeus a um fechamento positivo nesta terça-feira (15). A alta veio mesmo em meio a preocupações renovadas sobre medidas de restrição para conter o avanço da pandemia de covid-19 no continente.

O índice Stoxx 600 Europe encerrou o dia em alta de 0,25%, aos 392,84 pontos. Em Frankfurt, o DAX subiu 1,06% e terminou o pregão aos 13.362,87 pontos.

  • Em Londres, o FTSE 100 recuou 0,28%, pressionado pela alta da libra, e fechou aos 6.513,32 pontos.
  • Em Paris, o CAC 40 avançou 0,04%, a 5.530,31 pontos.
  • Em Milão, o FTSE MIB subiu 0,81%
  • Em Madri, o IBEX 35 teve ganhos de 0,14%.

No Reino Unido e nos Estados Unidos, as primeiras doses da vacina da Pfizer e da BioNTech vêm sendo distribuídas. No fim desta semana, um comitê consultivo da Food and Drug Administration (FDA), nos EUA, se reunirá para discutir se a vacina da Moderna deve ser autorizada para uso. Dados divulgados pelo FDA nesta terça-feira mostraram que a vacina era “altamente eficaz”.

Aumento de casos de covid faz Europa voltar a adotar restrições

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Também nesta terça, o governo da China anunciou uma série de estatísticas mensais mostrando que as vendas no varejo, a produção industrial e os investimentos em equipamentos de fábrica e outros ativos fixos cresceram conforme o esperado em novembro.

“A produção industrial aumentou 7% na comparação anual em novembro, o ritmo mais alto em 20 meses, enquanto as vendas no varejo aumentaram 5% em comparação com o ano passado, refletindo o maior e mais popular festival de compras global anual do mundo”, afirmou o analista de pesquisa da FXTM, Lukman Otunuga.

Nos Estados Unidos, um grupo bipartidário de legisladores pressionou os líderes do Congresso, ontem, a avançar com um pacote de gastos de US$ 748 bilhões, que evita as questões mais divergentes entre as partes e que atrapalham o acordo. Os investidores globais têm monitorado de perto as perspectivas de um novo projeto de lei de estímulos que ofereça apoio a famílias e empresas atingidas pela pandemia de covid-19.

Apesar do noticiário positivo, os investidores ainda monitoram o avanço da doença. Medidas mais rígidas sendo implementadas por países em toda a Europa indicam que a pandemia está longe de terminar.

O governo do Reino Unido disse que Londres passaria para o nível 3 — o mais severo de restrições — a partir de quarta (16), para combater o aumento de casos na capital. A Holanda entrará em um bloqueio de cinco semanas, as restrições mais duras do país até agora, anunciou o primeiro-ministro Mark Rutte, em um discurso à nação, na TV. A Alemanha também vai apertar as restrições durante o Natal.

O secretário de saúde do Reino Unido, Matt Hancock, acrescentou preocupações, ao dizer que uma nova variante do coronavírus foi identificada, o que pode explicar a rápida disseminação de casos no sul da Inglaterra.

A taxa de desemprego no Reino Unido subiu para 4,9% nos três meses até outubro, com o número de pessoas desempregadas subindo para 1,7 milhão. Cerca de 370 mil pessoas perderam seus empregos no período de três meses.

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Fonte: G1