Bitcoin bate novo recorde e atinge US$ 60 mil | Economia


O bitcoin atingiu recorde histórico neste sábado (13), ultrapassando o patamar de US$ 60 mil pela primeira vez.

Às 16h (horário de Brasília), o bitcoin era cotado a US$ 60,174.92, em alta de 5,10%. Em 21 de fevereiro, a criptomoeda havia registrado seu segundo maior recorde: US$ 58.354,14.

Apesar da onda de aceitação popular neste ano, alguns analistas alertaram que o bitcoin ainda está longe de se tornar uma forma de pagamento amplamente usada.

“Aconselhamos os investidores a não verem isso como um momento dominante para a criptografia e aconselhamos cautela antes de se envolverem em especulações, já que a criptografia não é uma moeda”, disse Mark Haefele, diretor de investimentos do UBS Global Wealth.

Bitcoin: Saiba o que é e como funciona a mais popular das criptomoedas
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O bitcoin aumentou oito vezes desde março do ano passado passado e agregou mais de US$ 700 bilhões em valor de mercado desde setembro. O JPMorgan questionou a magnitude do salto na esteira de um fluxo total de apenas US$ 11 bilhões oriundos de investidores institucionais.

O número limitado de bitcoins — baseado em mineradores produzindo um certo número de novas moedas — levou detentores a cobrar um prêmio por bitcoin que levam ao mercado, disseram analistas do JPMorgan. Os fluxos de varejo também podem ter ampliado os fluxos institucionais, disseram.

“Observamos de perto o claro desequilíbrio entre oferta e demanda nos últimos meses, visto que houve aumento significativo no interesse institucional”, disse Brian Melville, diretor de estratégia da Cumberland, da trading DRW, de Chicago.

Ainda assim, os preços do bitcoin não são sustentáveis ​​a menos que a volatilidade esfrie rapidamente, disseram analistas do JPMorgan, que sinalizaram no mês passado o surgimento do bitcoin como ouro digital.

“O bitcoin, a preços de mercado atuais, já mais que dobrou em relação ao ouro em termos de capital de risco”, disseram os analistas, apontando para a volatilidade de três meses da moeda digital, de 87% contra 16% para o ouro.

Separadamente, a corretora norte-americana Wedbush disse que vê menos de 5% das empresas listadas indo para o caminho de investimento em bitcoin nos próximos 12 a 18 meses.

Variação do Bitcoin — Foto: G1



Fonte: G1