Apicultores da região de Itapetininga colhem mel de eucalipto | Nosso Campo


As abelhas trabalham o tempo todo. Elas fabricam um produto muito importante para a cadeia produtiva da economia. O apicultor Gilberto Gobor sabe muito bem disso. Ele trabalha no ramo há 35 anos e está colhendo mel de eucalipto.

Gilberto já se acostumou com os altos e baixos do mercado. Os últimos dois anos, por exemplo, não foram fáceis. Produção e preço caíram. A expectativa agora é positiva, já que o clima ajudou, a florada foi boa e a produção segue bem.

Em média, 20 quilos de mel são colhidos por colmeia. Os preços estão melhores. Para exportação, o quilo é vendido a R$ 13, R$ 5 a mais que no ano passado. No mercado interno, o quilo sai por R$ 14.

Gilberto tem mais de 800 colmeias espalhadas por diferentes propriedades. Em uma delas, fez uma parceria com a empresa dona das terras. Ele colhe o mel e as abelhas ajudam na polinização, podendo, com isso, colaborar com o aumento da produtividade da soja, cultivada ao lado.

(Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 28/03/2021)

Apicultores da região de Itapetininga colhem mel de eucalipto

Apicultores da região de Itapetininga colhem mel de eucalipto

As abelhas criadas são chamadas de africanizadas, uma mistura entre espécies africanas e europeias. Para colher o mel é preciso uma roupa especial, da cabeça aos pés. Luvas presas com fitas para não deixar nenhuma brecha por onde as abelhas possam entrar.

Os apicultores preparam o fumegador com cavacos de madeira. A fumaça acalma as abelhas, porque emite um sinal de incêndio. E isso faz com que elas consumam o máximo de mel possível antes de abandonar a colmeia.

Ivan Augusto de Oliveira decidiu investir na atividade há quatro anos. Depois de um começo difícil, está apostando em uma boa colheita em 2021.

Do apiário, as melgueiras vão direto para o beneficiamento. Quando os quadros ficam com uma fina camada de cera, é porque o mel está maduro, com a porcentagem certa de água. Hora de passar pela centrífuga, que extrai o mel dos favos. A próxima etapa é transportar o produto para baldes e, depois, jogar no decantador, onde descansa por até 10 dias.

VÍDEOS: veja as reportagens do programa



Fonte: G1