
A Câmara dos Deputados realiza na noite desta terça-feira, 23, a votação do novo arcabouço fiscal, encaminhado pelo governo Lula para substituir o teto de gastos. O Projeto de Lei, cujo regime de urgência foi aprovado na semana passada, conta com o apoio do presidente da Casa, Arthur Lira. A votação, agendada para quarta-feira, foi adiantada após acordo entre os líderes parlamentares. O texto precisa de 257 votos para ser aprovado.
Um pedido do Novo para retirar a análise do projeto da pauta foi derrotado por 342 votos contra 105 antes da votação principal. Os deputados analisam o relatório de Cláudio Cajado (PP-BA). A proposta é considerada prioritária para o governo Lula e contou com o empenho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para angariar apoio no Congresso.
A manutenção do Fundeb, o fundo de desenvolvimento da educação básica, dentro das regras do arcabouço foi alvo de críticas de deputados da base governista durante as discussões. Já a oposição mostrou insatisfação com a decisão de Lira de pautar a votação para esta terça e afirmou que não houve debate suficiente sobre a matéria.
Em mais um indicativo do amplo apoio ao arcabouço na Casa, um recurso para encerrar a fase de discussões e iniciar a votação foi aprovado por 371 votos contra 105.
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