Anúncio do PIB nesta quinta pode mostrar país em recessão técnica – Notícias



















Se as projeções do BC (Banco Central) e da FGV (Fundação Getúlio Vargas) estiveram certas, o Brasil descobre nesta quinta-feira (2) que sua economia está em recessão técnica, quando dois trimestres seguidos apresentam retração no PIB (Produto Interno Bruto).


O PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país, será divulgado às 9h desta quinta-feira (2) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Se for novamente negativo, como o do segundo trimestre, quando recuou 0,1%, o país terá atingido essa situação.


A recessão técnica pode levar a perda de nota das agências de classificação risco e a mais dificuldades para atrair investimentos estrangeiros.


O BC apostou que o resultado será ruim. Em seu IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), divulgado em 16 de novembro, a instituição projetou 0,14% de queda do PIB no terceiro trimestre.


Os dados da prévia do PIB são coletados de uma base similar à do indicador oficial do IBGE.



















No dia 19 de novembro, a FGV reforçou a expectativa de queda. Em seu Monitor do PIB, a fundação mostrou que espera uma retração de 0,1% entre julho e setembro.


Na ocasião, o coordenador do monitor, Claudio Considera, afirmou que estava claro que a economia brasileira havia revertido a trajetória de recuperação observada no terceiro e no quarto trimestres de 2020 e no primeiro deste ano.


Há, no entanto, estimativas um pouco menos pessimistas, mas não muito. 


Raquel de Sá, chefe de economia da corretora Rico, aposta que será anunciado zero crescimento econômico nesta quinta-feira.


“Nossa expectativa não é de uma recessão técnica, porque não esperamos por uma queda, mas por uma estabilidade. A gente espera que o PIB, de fato, se mantenha no zero a zero em termos de crescimento entre os trimestres”, disse Raquel de Sá.


Ela ressalta, no entanto, que se a relação for feita com o ano passado, mesmo em 0% no terceiro trimestre, o saldo será positivo. “Se a gente comparar no ano a ano, seria um crescimento de 4,2%.”






















Fonte: R7