Uma propriedade privada no noroeste paulista é voltada para a proteção dos animais. São exemplares das mais variadas espécies. Uma fauna espalhada por 24 hectares, mas a liberdade é monitorada.
Aves, javalis e onças. As câmeras já capturaram de tudo, os equipamentos ficam posicionados em trilhas.
Marcelo Oliveira é biólogo do sítio e explica que durante a trilha, anda com uma caixa de som e quando há interesse de fotografar uma ave de perto, ele solta um playback do canto e geralmente ela vai bem próximo dele.
Já as câmeras que capturam as imagens de outros tipos de animais ficam espalhadas pela mata.
(Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 27/03/2022)
Animais silvestres são monitorados em reserva do Noroeste Paulista
Em toda a reserva foram montadas três armadilhas. São câmeras com sensor infravermelho que captam qualquer tipo de movimento. Essas câmeras já ajudaram a registrar mais de 300 espécies, entre aves, mamíferos e répteis
“Essas câmeras são posicionadas em locais onde previamente a gente identifica que os animais estão passando, nós temos uma trilha, então isso facilita muito mais, além das pegadas que a gente percebe por aqui”, explica o biólogo.
Desde 2020 a reserva florestal é autorizada a fazer soltura de animais, mas a maioria dos bichos precisa passar por uma transição por terem vivido muito tempo em cativeiro, e é onde essa adaptação acontece.
“O recinto de soltura é imerso primeiro no meio da floresta, para que os animais já tenham esse isolamento de conviver e observar humanos e perder o vínculo que eles possuem com o humano que os ambienta”, diz.
Só em 2022 já foram feitas três solturas no sítio. Elas geralmente ocorrem em parceria com a polícia ambiental que recebe todos os meses pelo menos 15 animais vindos de resgate ou entrega voluntária.
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Fonte: G1