American Airlines tem o primeiro lucro desde o início da pandemia | Negócios


A American Airlines reportou nesta quinta-feira (22) um lucro líquido de US$ 19 milhões no segundo trimestre de 2021, diluído em US$ 0,03 por ação. No mesmo período de 2020, a companhia teve um prejuízo de US$ 2,07 bilhões.

Foi o primeiro lucro da empresa após 5 trimestres consecutivos de perdas.

Em base ajustada, ou seja, excluindo itens especiais, a aérea obteve um prejuízo líquido no segundo trimestre de US$ 1,09 bilhão ou US$ 1,69 por ação. Um ano antes, o prejuízo líquido ajustado por ação foi de US$ 7,82. Os analistas do mercado, segundo a FactSet, esperavam por perdas de US$ 2,03.

A receita líquida do segundo trimestre somou US$ 7,5 bilhões, número que representa um aumento de 87% em relação ao primeiro trimestre de 2021 e uma alta de 4,6 vezes a receita do mesmo período de 2020. O resultado também ficou acima do consenso da FactSet de US$ 7,32 bilhões.

A companhia encerrou o período com aproximadamente US$ 21,3 bilhões de liquidez total disponível, um recorde para a empresa. A taxa de ocupação das aeronaves pulou em um ano de 42,3% para 77%, correspondendo às expectativas.

Aviões da American Airlines no pátio do Aeroporto de Phoenix, nos EUA, em imagem de arquivo — Foto: Ross D. Franklin/Arquivo/AP Photo

A American também acelerou o processo de desalavancagem com o pagamento antecipado de um empréstimo a prazo de peças de reposição de US$ 950 milhões e a promessa de pagar aproximadamente US$ 15 bilhões em dívidas até o final de 2025.

De olho na recuperação da demanda com o avanço da vacinação e tentando adaptar a oferta, a American Airlines afirmou que irá continuar equiparando sua oferta de assentos com o volume de reservas que estão sendo registradas.

A empresa espera que sua capacidade de voo no terceiro trimestre fique aproximadamente 15% a 20% abaixo dos níveis do terceiro trimestre de 2019, período pré-pandemia.

A American também espera que sua receita total no terceiro trimestre caia aproximadamente 20% em relação ao terceiro trimestre de 2019 e que a margem antes dos impostos do terceiro trimestre, excluindo itens especiais líquidos, fique entre 3% negativos e 7% negativos.



Fonte: G1