Uma fazenda localizada em Bauru (SP) é pioneira na produção de avocados. Com 600 hectares usados para o cultivo, a colheita é toda manual e requer muito cuidado para não prejudicar a qualidade do fruto.
Além de abastecer o mercado interno, a fazenda exporta 80% da produção para a Europa, Países Escandinavos, Argentina e Uruguai.
A safra dura em média cinco meses. As primeiras colheitas são exclusivas para o mercado externo. Isso porque esses países não dão conta de produzir a quantidade necessária para suprir a demanda dos consumidores. Com este cenário, produtores brasileiros ganham espaço lá fora.
Lígia Carvalho é uma delas. Ela conta que, além dos países que já trabalham com exportação do fruto, busca abertura em outros países, como Estados Unidos, Japão e Chile, mercados que despertam o interesse dos produtores brasileiros.
(Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 28/03/2021)
Alto consumo de avocado no mercado externo anima produtores do fruto no interior de SP
Do campo direto para a câmara fria para reduzir a temperatura dos abacates. Depois de resfriados, começa o passo a passo na indústria, totalmente automatizado. Tudo isso dentro da fazenda. As máquinas não param.
Um dos insumos mais importantes para a manutenção da cadeia e qualidade do avocado é a energia. Pensando nas 453 toneladas de carbono que seriam lançadas na atmosfera, prejudicando o meio ambiente, a fazenda hoje tem geração de energia elétrica solar.
Na safra deste ano, a produção deve ficar em torno de 2,4 mil toneladas, 30% abaixo do que a fazenda normalmente produz. Isso por causa do clima seco registrado no ano passado.
A notícia boa é que, mesmo com a produção menor em 2021, a fazenda não deixou de gerar empregos. Indiretamente, são 430 postos de trabalho e os funcionários fixos somam 400.
Jadson Donizete Leme da Silva começou o trabalho na fazenda como auxiliar geral e hoje atua como encarregado de produção. Ele diz que essas oportunidades são muito importantes, ainda mais no atual cenário.
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Fonte: G1