A leitura do mercado sobre a deflação e a ata do BC


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira, 9, uma deflação de 0,68% em julho, provocada, sobretudo, pela queda no preço da gasolina. Foi o menor valor da história. O número veio em linha com o consenso de mercado, que esperava deflação de 0,65%. “Esperamos que o desvio observado em gasolina seja apenas uma antecipação dos impactos totais estimados, que não deverão ser muito maiores do que o previsto dado que se trata de um montante específico do alívio de impostos”, avaliam os analistas da Ativa.

Na manhã desta terça-feira, também foi divulgada a ata da reunião do Conselho de Política Monetária (Copom), que foi interpretada por alguns investidores como um sinal de que o ciclo de aperto monetário provavelmente chegou ao fim. “Consideramos que a ata do Copom foi mais suave do que o esperado, o que nos faz projetar a Selic parada em 13,75%, com a interrupção do ciclo de altas”, escreveram os analistas da corretora. Bancos como o Itaú BBA também acreditam na manutenção do atual patamar de juros na próxima reunião do Banco Central. Os futuros americanos e brasileiro negociavam sem direção definida nesta manhã.

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