A cofundadora da Kalshi é a primeira brasileira na lista Forbes 30 under 30


A Kalshi é uma startup que oferece aos seus usuários a possibilidade de realizar apostas em eventos, tópicos ou acontecimentos globais, por exemplo:  “Acontecerá o Carnaval de Salvador?”. A regra é que as perguntas possam ser respondidas com sim ou não. Desse modo os investidores podem comprar contratos de uma das respostas, dependendo do resultado os apostadores irão ganhar ou perder dinheiro.

Esses contratos custam de 1 a 99 centavos, os contratos (de sim ou de não) com maior número de aposta tem aumento no seu preço. O investidor recebe 1 dólar para cada contrato ganhador, após o resultado do evento. Segundo o site da Kalshi, “os contratos de eventos são mais intuitivos do que ativos como ações ou criptografia. Sem estudar as finanças da empresa ou se preocupar com as condições de mercado”.


Cofundadores da Kalshi. (Foto: Reprodução/Luck Box)


A plataforma é a primeira e única empresa nos Estados Unidos a oferecer esse tipo de produto sendo regulamentada pela CFTC (Comissão de Negociação de Futuros de Commodities). No momento, o objetivo dos fundadores é conquistar um maior espaço no mercado norte-americano, Luana, uma das fundadoras da startup, revela que já existem planos de expansão para o Brasil e outros países. Até o momento a plataforma, que teve seu lançamento oficial em julho, já movimentou US$ 10 milhões em apostas.

Luana se sente honrada por fazer parte da lista Forbes 30 under 30, “É uma honra ser reconhecida pelo nosso trabalho. É claro que a Kalshi ainda tem muita coisa pra fazer, mas, quando você ainda está no meio do caminho, um reconhecimento como esse é um grande incentivo”.

A brasileira nasceu em Belo Horizonte (MG), quando chegou a Joinville (SC) ela estudou na Escola Técnica Tuppy, que tem o ensino de ciências exatas como foco. A mineira também era apaixonada pelo Ballet, ela matriculou-se na Escola do Teatro Bolshoi em Joinville, que inclusive é a única filial fora da Rússia. Luana chegou a dançar profissionalmente em Salzburgo, na Áustria e teve o ballet como foco até concluir o ensino médio.


Luana se preparando para uma apresentação de ballet. (Foto: Reprodução/Instagram @luana_lopes_lara)


“Eu sempre quis ser o melhor que eu poderia ser”, diz Luana. “Por isso, eu batalhei para dançar no Bolshoi, e depois decidi ir atrás das melhores universidades no mundo. Quando eu contei para os meus pais que esse era o meu plano, eles basicamente disseram, ‘Bem, deixa ela tentar, quem sabe dá certo’.”

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A empresária sinaliza que chegou a se sentir insegura no início do processo seletivo para as universidades nos Estados Unidos, principalmente pelo seu passado artístico e por ele por ser visto de forma negativa pelos recrutadores. “Mas as faculdades dos Estados Unidos são muito boas em olhar para a sua história e entender a sua motivação, enxergar o potencial em você”, comenta Luana. “Se eu tenho uma dica para jovens que buscam esse caminho também, é continuar se esforçando, acreditar que você é uma pessoa especial e que eles vão notar isso”, afirma ela.

A matemática é a grande paixão da engenheira e ela considera também o seu ponto forte. Por isso escolheu o setor de ciências exatas para seguir carreira. Luana acreditava que teria maiores oportunidades e contribuiria mais para a sociedade nessa área. Ela ingressou no MIT através de uma bolsa de estudos da Fundação Estudar.

 

Foto destaque: Luana Lopes Lara. Reprodução/Instagram @luana_lopes_lara. 





Fonte: R7