Cerca de 700 mil trabalhadores brasileiros com direito ao PIS ainda não sacaram o benefício. Ao todo, são R$ 328 milhões referentes ao calendário 2020/2021 do abono, neste caso para quem trabalhou com carteira assinada por pelo menos um mês (30 dias) em 2019.
Ademais, para sacar o benefício, o trabalhador precisa ter recebido em média até dois salários mínimos, possuir inscrição no PIS há pelo menos cinco anos e ter tido os dados corretamente informados na Relação Anual de Informações Sociais (Rais), de responsabilidade do empregador.
Os saques acontecem até o dia 30 de junho. O valor dos resgates é proporcional ao número de meses trabalhados, sendo o mínimo R$ 92 (um mês) e o máximo R$ 1.100 (doze meses). Confira a proporção a seguir:
- 1 mês R$ 92;
- 2 meses R$ 184;
- 3 meses R$ 275;
- 4 meses R$ 367;
- 5 meses R$ 459;
- 6 meses R$ 550;
- 7 meses R$ 642;
- 8 meses R$ 734;
- 9 meses R$ 825;
- 10 meses R$ 917;
- 11 meses R$ 1.009;
- 12 meses R$ 1.100.
De acordo com a Caixa, já foram repassados R$ 17 bilhões para 22 milhões de trabalhadores com direito ao PIS. Desse total, cerca de 6,3 milhões receberam o benefício via poupança social digital, com acesso pelo aplicativo Caixa Tem.
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Fonte: R7