12 erros que podem te levar a cair na malha fina do Imposto de Renda: confira Principais motivos que levam a cair na malha são omissão de rendimentos, divergência de informações e deduções indevidas.
Fazer a declaração de Imposto de Renda 2022 requer alguns cuidados para não cair na malha fina e evitar problemas com a Receita Federal.
Assim que as declarações são entregues, começa o processo de cruzamento dos dados que a Receita recebe das mais diversas fontes, seja de empresas, de bancos, do INSS, de planos de saúde, médicos, laboratórios, imobiliárias, cartórios ou administradoras de cartão de crédito, por exemplo, com aqueles que foram informados pelos contribuintes.
Quando o que é declarado pelo contribuinte não é igual ao que foi declarado pela outra fonte, a declaração cai na malha fina.
“A malha fina é o processo de verificação de inconsistências da declaração do imposto. Se houver uma informação errada, a declaração será separada para uma análise mais apurada. Caso haja um erro, o contribuinte poderá ser chamado para fazer o ajuste ou até mesmo poderá haver uma investigação com cobrança de multas e impostos atrasados”, explica Richard Domingos, diretor-executivo da Confirp Contabilidade.
Em 2021, 869.302 contribuintes contribuintes tiveram a declaração presa na malha. Os principais motivos, segundo a Receita Federal, foram a omissão de rendimentos, a divergência de informações e deduções indevidas.
12 ERROS QUE PODEM TE FAZER CAIR NA MALHA FINA
1. Lançar valores na ficha de rendimentos tributáveis diferentes daqueles relacionados nos informes de rendimento recebidos das empresas, bancos etc.
2. Não incluir os rendimentos de dependentes
3. Lançar despesas médicas diferentes dos recibos (é preciso ter comprovantes de todos os gastos com as despesas médicas, caso a Receita peça comprovação) ou lançar despesas médicas que não podem ser deduzidas, como gastos com remédios
4. Deduzir integralmente despesas médicas que já foram reembolsadas
5. Não informar todos os rendimentos recebidos (às vezes a pessoa lembra de informar apenas o que recebe como assalariado, mas não informa outra fonte de renda, como uma palestra, por exemplo)
6. Lançar os mesmos dependentes em várias declarações. Por exemplo: pai e mãe declararem o mesmo filho; vários filhos declararem a mãe ou o pai como dependente. O dependente pode constar em apenas uma declaração
7. Não informar os rendimentos de aluguéis recebidos
8. Deduzir as contribuições para uma previdência do tipo VGBL na ficha Pagamentos Efetuados. A Receita permite deduzir contribuições feitas a um plano de previdência do tipo PGBL (a dedução é até o limite de 12% dos rendimentos tributáveis). A previdência do tipo VGBL deve ser informada na ficha Bens e Direitos como uma aplicação financeira
9. Não preencher a ficha de ganhos de capital no caso de venda de bens e direitos cujo lucro não tenha sido isento
10. Não preencher a ficha de ganhos de renda variável se o contribuinte operou em Bolsa de valores
11. Deduzir pagamentos feitos como pensão alimentícia sem o amparo de uma decisão judicial, acordo judicial ou acordo lavrado por meio de escritura pública
12. Atualizar valor de bens como casas ou carros. Os bens devem ser declarados pelo seu custo de aquisição. Para alterar esses valores é preciso comprovar benfeitorias como reformas no imóvel ou blindagem do veículo.
Fonte: R7