Veja empresas que pausaram anúncios em redes sociais para pedir medidas contra discursos de ódio




Coca-Cola, Honda e Unilever estão na lista de quase 100 companhias divulgada pelo movimento ‘Stop hate for profit’, que propõe boicote ao Facebook. Starbucks e Ford não aparecem na relação, mas tomaram medidas semelhantes às citadas. Logomarca do Facebook
Dado Ruvic/Reuters/Arquivo
Uma campanha de boicote ao Facebook começou nos últimos dias nos Estados Unidos para pressionar a empresa – que também é dona do Instagram – a tomar medidas mais rígidas contra postagens que contenham discursos de ódio.
Por que gigantes suspenderam publicidade nas redes sociais
Gigantes como Unilever e Verizon anunciaram uma pausa temporária nos anúncios pagos – principal fonte de receita – na rede social na última sexta-feira (26). Elas têm sido seguidas por outras companhias e algumas também estenderam a medida ao Twitter e ao YouTube.
Nem todas afirmam estar aderindo à campanha “Stop hate for profit” (“Dê um Basta no Ódio por Lucro”, em tradução livre), que divulgou em seu site uma lista de quase 100 empresas que, segundo os organizadores, endossaram o movimento que pede boicote em publicidades no Facebook no mês de julho. Eles pretendem conquistar apoio global.
A relação não inclui a rede de cafeterias Starbucks, que, no último domingo, também anunciou vai parar de comprar anúncios em redes sociais, mas, segundo reportagem da CNBC, não se juntaria oficialmente à campanha.
Veja empresas que aderiram à campanha ou, de forma independente, anunciaram pausa em anúncios pagos em redes sociais:
AdComplyRx
Adventure Journal
Arc’teryx
Arcanist Press
Arka Pana Consulting
Artbees Software
Aspen Snowmass
Atlas Pet Company
BabyEcoTrends.com
Birchbox
Blurry Bits Photography
Bwritr
CityAdvisor
Climate Ride
Coca-Cola
Coolidge Corner Theatre
cove.tool
Dashlane
daviesnow
Dermatonics
DETH KULT
Diageo
Dockers
ecoRI News
Eddie Bauer
Edinburgh Events
EILEEN FISHER
Equal Entrance
Ford
FSAstore.com
Gerardo
GIN – Greater Inflight Network
Haven Life
Heidi Howarth
HigherRing
Honda
Houdini Sportswear
iHerb
Ipsun Solar
JanSport
Kush Queen
Las Vegas Food and Wine Festival
LendingClub
Levi’s
Lifestraw
Limeade
Local Postal
Lockdowneconomy – UK
lululemon
Magnolia Pictures
Manelik
Matte PR
MEC
Menlo Jazzercise
Mindful QA
Modern Farmer
Mozilla
Nonbeenary Designs
OpenWorksBmore
Patagonia
Patagonia Provisions
PearBudget
Peter Togel
PLAZM
Read Between the Wines Podcast BBC
REI
ReVision Energy
SharperTrades
Social Work Test Prep
Somoto Canyon Tours
Sortyourfuture
Source
SparkCharge
Spiders and Milk
Starbucks
SVB
TalkSpace
The Carbon Literacy Project
The Hershey Company
The Jewish Board
The North Face
Thriving Design
TrashPandasTVOfficial
Unilever
UNLIT® The Hangover Recovery Drink
Upwork
Verizon
Viber
Voicebrook
Western Environmental Law Center
wettribe
wherewemet
Willow Lane Collective
Woven Trends
ZoeFinancial
O que diz o Facebook
Na sexta-feira (26), o Facebook anunciou que começaria a rotular publicações com potencial de causar dano ou desinformação.
O fundador da empresa, Mark Zuckerberg, também disse que vai proibir anúncios que digam que “pessoas de raças, etnias, nacionalidades, religiões, castas, orientações sexuais, identidades sexuais ou status de imigração específicos” são uma ameaça aos demais.
Com uma perda de US$ 56 bilhões (R$ 306,8 bilhões) do valor de mercado do Facebook na última sexta, quando as ações caíram 8% na bolsa de Nova York, Zuckerberg viu sua fortuna diminuiu em US$ 7,2 bilhões (R$ 39,4 bilhões), segundo a agência Bloomberg.



Fonte: G1