Twitter amplia regras para desinformação sobre eleições | Tecnologia


O Twitter anunciou nesta quinta-feira (10) que irá expandir suas regras sobre desinformação. As novas medidas serão aplicadas em conteúdos relacionados com eleições.

Publicações que possam “minar a confiança pública em uma eleição ou outros processos civis” serão marcadas com uma etiqueta, terão sua circulação reduzida ou poderão ser removidas.

Atualmente, as políticas do Twitter abordam informações falsas sobre como participar de um processo de eleição, conteúdos que possam intimidar a participação de cidadãos ou afiliação falsa.

A partir de 17 de setembro, essas diretrizes serão ampliadas para incluir:

  1. Informações falsas ou enganosas que causem confusão sobre leis e regulamentações sobre eleições ou autoridades e instituições que executem os processos;
  2. Alegações contestadas que poderiam minar a confiança nas eleições. A rede dá o exemplo de informações não verificadas sobre fraudes eleitorais, adulteração de cédulas eleitorais, totalização de votos ou certificação dos resultados eleitorais.
  3. Afirmações enganosas sobre os resultados de eleições que possam levar a interferências na implementação dos resultados. Entre os exemplos estão a reivindicação de vitória antes que os resultados eleitorais tenham sido certificados.

O Twitter diz que reduzir a visibilidade de tuítes que contenham essas características significa não mostrá-los em uma série de páginas e recursos da rede.

A etiqueta também poderá esconder o conteúdo da publicação, mas qualquer usuário ainda conseguirá visualizar e até retuitar, caso a mensagem não seja removida.

Em agosto, o Twitter adicionou um aviso a um tuíte do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que criticava a promoção de caixas de correio pelos democratas.

Na ocasião, a rede social disse que o tuíte violava as regras de “integridade cívica e eleitoral”.

Trump incentivou em mais de uma ocasião que seus eleitores tentem votar duas vezes na eleição presidencial de novembro. A prática é ilegal.

O Facebook e o Twitter colocaram advertências nas postagens do presidente sobre o assunto.

O Twitter afirmou que suas novas regras serão aplicadas “igualmente para todos”, no seu mercado doméstico ou no exterior.

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Fonte: G1