Tecnologia da Região dos Lagos ajuda a operar a usina de energia solar do STJ em Brasília

Tecnologia da Região dos Lagos ajuda a operar a usina de energia solar do STJ em Brasília
O canteiro de obras da UFV – Sol da Justiça, em Brasília

A Solar Tracker Brazil é uma empresa genuinamente da Região dos Lagos, com sede em Búzios, no ramo da energia solar e outras fontes de energia renovável, atendendo grandes clientes. Se destacou recentemente com a instalação do primeiro eletropposto para abastecimento de veículos movidos a energia elétrica da Região dos Lagos, em Búzios. Agora, empresta o seu conhecimento técnico para a instalação da Usina Sol da Justiça, em Brasília, que pertence ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Esta semana, o Gerente de Engenharia da Solar Tracker, Cristiano Fernandes, acompanhou a visita do Ministro Humberto Martins, presidente do STJ, ao canteiro de obras (ASSISTA AQUI!). Em 2015 a empresa lançou no mercado o primeiro rastreador solar para telhados, sistema que foi patenteado com registro publicado em 2020.

De lá pra cá a Solar Tracker comercializou mais mil sistemas fotovoltaicos residenciais e comerciais e, em paralelo, através de parcerias ganhou o mercado nacional produzindo e entregando sistemas Tracker de pequeno porte em 17 estados brasileiros.

“No ano da pandemia nossa dobrou o faturamento e além manter todos os empregos formais e informais ainda aumentamos o nosso quadro em 30%”, conta Pedro Carvalho CEO da Solar Tracker, especialista em gestão de controle e automação e processos nano tecnológicos.

Nos últimos 2 anos a empresa voltou toda atenção para desenvolver dois novos produtos de alta tecnologia para implementação industrial, residencial e comercial. Criou o Tracker 4.0 por inteligência artificial para atender licitações, e grandes clientes como Banco do Brasil, Banco Mitsui, EDP-SP, Cemig-MG-  Grupo Ecorodovias.

E neste mês de agosto entregou a obra mais importante até então. O sistema desenvolvido para a UFV- Sol da Justiça, em Brasília, uma usina fotovoltaica de 3.5MW que pertence ao Supeior Tribunal de Justiça

O sistema desenvolvido pela equipe da Solar Tracker, que agora vai equipar a usina do STJ, literalmente “gira” os painéis solares -0 acompanhado o movimento do sol – para que produzam o máximo de energia durando o dia, usando tecnologia AI (inteligência artificial).

“Hoje a Solar Tracker BRAZIL possui uma indústria de produção tecnológica em Brasília e uma sede comercial na cidade de búzios que em breve se tornará um centro de pesquisa, treinamento e estudo. Não precisamos ser melhores que a concorrência basta sermos diferentes”, explica Pedro Carvalho.

O ministro Humberto Martins, presidente do STF, visitou esta semana as instalações

A USINA SOL DA JUSTIÇA

Composto pelas empresas Quantum Solar e Soliker Energia S.A., o consórcio prevê um sistema com capacidade de geração anual de 7.000 MWh Realizado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), o pregão eletrônico do tipo menor preço, que permitirá a instalação de usina solar fotovoltaica por meio do fornecimento de locação de um sistema de geração

O início da obra foi autorizado em novembro, visto que o mês contou com a emissão do parecer de acesso. Com conclusão em novembro de 2019, o pregão eletrônico teve o contrato assinado em fevereiro de 2020, possuindo uma validade de 16 anos. “A tendência é de que participemos cada vez mais de licitações nessa modalidade”, relatou Gilberto Vieira Filho, presidente do Grupo Quantum.

O fator da preservação ambiental, estimulado pela geração fotovoltaica, é evidente nesse projeto, segundo a fala de Julio Cesar Ferreira da Silva, gerente da Quantum Solar. “Ao gerar energia limpa a partir do sol, o projeto que será realizado no STJ pelo consórcio Sol da Justiça evitará emissão de 92.750.000 quilos de dióxido de carbono (CO2), um dos principais gases que geram o efeito estufa”.

Além disso, a produção de energia solar tem sofrido uma expansão no território brasileiro. Isso é evidente em pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a qual indica que o Brasil excedeu a marca dos 7 GW de potência operacional desse tipo de fonte.

Seguindo essa perspectiva, o setor de geração distribuída (GD) ultrapassa os 4 GW de potência instalada. Diante do total de sistemas instalados, o poder e serviços públicos representam menos de 0,5%. Já em relação à potência instalada, tais setores contabilizam mais de 1,2% do mercado.

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