A diretoria da Sepe Lagos, realizou mais uma assembleia virtual nesta quarta-feira (3), e decidiu que irá fazer mais uma paralisação de 24h no sistema de educação de Cabo Frio, a greve, será realizada na próxima terça-feira (9).
Esses profissionais da educação irão fazer o ato, para exigir a aplicação do reajuste do piso em todos os níveis da carreira e um reajuste salarial.
Os professores pretendem se reunir a partir das 9h da manhã, em frente à Câmara Municipal da cidade, para batalharem pelas pautas requisitadas.
De acordo com o Sepe Lagos, a diretoria entrou em contato com o prefeito da cidade, José Bonifácio, para tentar fazer uma negociação, mas, o prefeito não os recebeu e enviou apenas o chefe de gabinete, Mirinho Braga, pois não gostou do vídeo que o sindicato fez.
De acordo com Mirinho Braga, ele disse que a prefeitura enviaria um Projeto de Lei (PL) para firmar o reajuste salarial para alguns segmentos, mas que não seria possível realizar um reajuste para todos os servidores.
Mirinho ainda informou que outro PL, para criação de cargos para os concursado que já foram aprovados, mas ainda não foram chamados, já foi enviado à Câmara.
Após as decisões tomadas pela prefeitura serem tomadas, a Sepe Lagos fez um novo pronunciamento.
“Frente à intransigência de Bonifácio, que mesmo com a paralisação dos educadores manteve sua postura autoritária e antidemocrática de não dialogar com o sindicato e a categoria, os trabalhadores das escolas decidiram continuar juntos lutando para que o reajuste do piso seja aplicado em todos os níveis da carreira e para que a prefeitura garanta um reajuste salarial digno para todos os servidores.
A direção colegiada do Sepe Lagos enfatiza que o anúncio deste reajuste só foi feito pelo prefeito às vésperas da paralisação da categoria para tentar conter o movimento de greve. Não fosse pelo movimento feito pelo sindicato, o mais provável, é que não haveria nenhum reajuste para nenhum setor da educação.
O anúncio, a contragosto do prefeito, é sem sombra de dúvidas uma vitória parcial da luta da categoria, que deve seguir unida e mobilizada, com todos os trabalhadores das escolas, de todos os cargos, participando ativamente do movimento”.
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