Rumores de reuniões de oposição e rompimento político entre Dr. Serginho e Miguel Alencar existem desde o início do Governo

Cabo Frio parece viver em um eterno palanque eleitoral, onde a gestão do prefeito Dr. Serginho se confunde com a promoção de sua imagem. A profusão de vídeos e promessas, contrastando com a percepção de poucas realizações concretas, alimenta a crítica de que a administração prioriza o marketing político em detrimento da ação. O lançamento prematuro da esposa do prefeito como pré-candidata a deputada em 2026 reforça essa narrativa.

A insatisfação não se restringe à oposição tradicional. Ex-aliados, agora marginalizados, engrossam o coro de descontentamento, alegando que a prefeitura e seus órgãos adjacentes estão saturados, sem espaço para novas lideranças. Rumores de um iminente rompimento entre Dr. Serginho e seu vice, Miguel Alencar, ganham força. A frustração de Alencar com promessas não cumpridas, somada ao revés sofrido com o cancelamento da obra da nova Câmara Municipal, atribuído à influência do presidente da Câmara, Vaguinho, acirra as tensões. O ostracismo político imposto ao pai de Miguel, o vereador Milton, e ao próprio vice, evidencia uma crescente marginalização.

A possível candidatura de Eduardo Paes ao governo do estado do Rio de Janeiro em 2026 adiciona um elemento de complexidade à situação. A proximidade de Miguel Alencar com Paes alimenta especulações sobre um possível realinhamento político. Encontros recentes entre Alencar, Janio, Marquinho Mendes e Aquiles Barreto, embora considerados preliminares, sinalizam uma possível articulação de forças opositoras.

Apesar da aparente solidez do governo Dr. Serginho, membros de sua própria base política já preveem o rompimento com o vice. A crescente reclamação sobre a falta de autonomia e o descumprimento de promessas, somada às denúncias de nepotismo e contratos milionários com empresas de aliados, prenunciam uma possível debandada. A centralização do poder nas mãos do prefeito e de seu círculo íntimo, controlando desde secretarias importantes até contratos emergenciais, gera insatisfação e alimenta a narrativa de um governo marcado pelo apetite voraz e pela exclusão.

Fonte: Nossa Rádio FM