Preso em cabo Frio suspeito de homicídio de motorista de aplicativo em Muriaé

Numa operação conjunta, Policiais Civis da 126ª Delegacia de Polícia (DP) de Cabo Frio e a Delegacia de Homicídios de Proteção à Pessoa (DHPP), prenderam dois suspeitos de envolvimento no assassinato do motorista de aplicativo, Marcos Vinicius Souza Batista, de 35 anos, ocorrido em 7 de abril deste ano. Na semana, em Muriaé, os agentes prenderam um rapaz de 20 anos, no bairro Santana. Já nesta quarta-feira (09), Policiais Civis lotados na 126ª DP de Cabo Frio localizaram e prenderam, um jovem de 19 anos, que estava foragido naquela cidade.

Na época do assassinato, o corpo da vítima foi encontrado na manhã do dia seguinte do crime por moradores locais, na rua Prefeito Francisco Teodoro Filho, no bairro São José. Marcos, que era motorista de uma plataforma de serviços de mobilidade foi atingido por dois disparos na cabeça realizados, segundo as investigações, por uma pessoa que estava no banco do carona de seu veículo e que, segundo os investigadores, seria o suspeito preso nesta quarta-feira (09/09), em Cabo Frio.

O crime gerou grande comoção em Muriaé e motivou, inclusive, uma carreata de protesto organizada por companheiros de trabalho e amigos da vítima. Mesmo estando off line na plataforma do aplicativo no momento do crime, já que tinha por hábito realizar diversas corridas “por fora”, através de trabalho de pesquisa e informações de inteligência, os investigadores conseguiram rastrear os lugares onde a vítima esteve naquela noite e quem ele transportou.

A suspeita é de que o crime esteja relacionado ao tráfico de drogas já que se descobriu uma relação com traficantes da cidade, que se utilizavam do transporte alternativo para movimentação de drogas.

Os presos na ação tem histórico criminal violento e participaram, em 2017, do latrocínio que vitimou a veterinária Manuela Pereira da Matta, outro episódio de grande repercussão em Muriaé. Na época, por serem menores de idade, eles responderam por ato infracional e cumpriram medidas sócio-educativas. Desta vez, respondendo como maiores, se condenados, as penas podem ultrapassar os 30 anos. Um terceiro suspeito de envolvimento no caso ainda é procurado.

À reportagem o Delegado Tayrony Espíndola, coordenador da DHPP/AIP da 4a DRPC disse que a investigação está perto de ser concluída, por conta de algumas diligências faltantes. Ele ressaltou ainda o trabalho contínuo e o esforço da equipe na elucidação do caso, além da integração sempre bem sucedida com a Polícia Civil do Rio de Janeiro.

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Fonte: Rádio Muriaé
Fotos: divulgação