Quase uma semana depois do incêndio que consumiu uma área equivalente a três campos de futebol no Morro do Vigia, no Peró, em Cabo Frio, nossa equipe esteve percorrendo o bairro, que anseia novamente pela honra de ostentar a “Bandeira Azul”, um selo de qualidade internacional, concedido por uma organização com sede na Dinamarca. O que vimos foi o que os dinamarqueses supostamente não verão: um bairro abandonado e com sérios problemas para se resolver urgentemente.
A Prefeitura é ausente no Peró, como reclamam os moradores e comerciantes. O poder público é tão omisso e ausente por que até alguns quiosques da praia, mesmo ainda impedidos de reabrirem por decreto municipal já estão com as portas abertas. As praias ainda não estão liberadas para o banho, por isso os quiosques – como os da Praia do Forte – ainda se mantém fechados. Além disso, nossa equipe registrou uma série de outras falhas nos serviços públicos.
E não vamos nem citar as deficiências na rede de assistência à saúde, porque essa também não interessa ao comitê da Bandeira Azul. Mas o rato morto e em decomposição na areia da praia, isso sim pode interessar aos juízes do comitê de Copenhagen. Além disso, demos de cara com uma caixa de passagem sem tampa, bem no meio da avenida principal do bairro da Bandeira Azul, que os moradores mesmo sinalizaram porque quase já caíram dentro. Isso sem contas nos outros inúmeros buracos.
Além disso, os problemas corriqueiros de falta de capina e manutenção, calçadas deterioradas, entulho em alguns cantos, postes sem iluminação pública, placas de sinalização ausentes e os muitos e muitos buracos, que são comuns a todos os bairros. A vantagem é que agora os moradores não caem mais nesses buracos, porque de tão antigos que eles são já são conhecidos de todos. Só falta agora oficializar, colocando um CEP.
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Fonte: Redação / Plantão
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