Municípios da ‘Rota da Laranja’ discutem desafios do setor em encontro nesta quinta-feira

Nesta quinta-feira (28/01), a secretaria de estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (Seappa) realiza o encontro dos municípios da “Rota da Laranja”. Entre as cidades que fazem parte da rota estão Araruama e Rio Bonito.

O evento acontece em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, e vai apresentar as experiências de sucesso aplicadas nas cidades, o trabalho para a recuperação da produção de cítricos, além de discutir quais os próximos passos do setor, um dos mais importantes para a economia do estado.

Devido à pandemia, o evento será restrito, mas será transmitido ao vivo pelas redes sociais da Emater-Rio.

Além de Araruama e Rio Bonito, a rota também é formada pelos municípios de Tanguá e Itaboraí, na Região Metropolitana.

De acordo com a Seappa, as quatro cidades têm cerca de 605 produtores de laranja que colheram mais de 64 mil toneladas do fruto em 2020, gerando uma renda bruta para os produtores acima dos R$ 88 milhões.

“O Estado vem fomentando o crescimento e a revitalização da citricultura, que tem se destacado pela sua qualidade. Além disso, a produção movimenta outras atividades econômicas, como o turismo, por exemplo. Encontros como esse são fundamentais para fortalecer a integração entre os municípios, trocar conhecimentos e aprimorar a nossa produção interna”, afirmou o secretário de Agricultura, Marcelo Queiroz.

O encontro conta com a participação da Emater-Rio e da Pesagro-Rio, empresas vinculadas à pasta, e tem o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Associação dos Citricultores e Produtores Rurais de Tanguá (Acipta).

Um dos assuntos discutidos no encontro será a Indicação Geográfica da produção de Laranjas. O Estado do Rio de Janeiro pode ser o primeiro estado do Brasil a adotar a denominação de origem do fruto como diferencial de qualidade gastronômica.

De acordo com a Seappa, o sabor diferenciado da fruta produzida na região vai garantir aos produtores um selo emitido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), que comprovará a qualidade e a origem da laranja.

A Indicação Geográfica serve para identificar a origem de um produto ou serviço quando certa característica ou qualidade se deve ao local onde é produzido. “Com sua emissão, preserva-se as tradições locais e se torna possível marcar a diferença de outros produtos similares, além de intensificar seu acesso a mercados”, esclarece a Seappa.

O processo pela adoção da IG é uma ação conjunta do Mapa por meio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa; da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento; da Emater-Rio; da Pesagro-Rio; da ACIPTA; e das prefeituras de Tanguá, Itaboraí, Rio Bonito e Araruama.

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