A sessão ordinária da câmara de vereadores da manhã desta terça-feira (10), gerou debates acalorados sobre diversas pautas delicadas. Entre elas, a não utilização das três viaturas da SAMU, que, segundo a oposição ao governo, foram descartadas devido a desentendimentos políticos provocados pelo marido da prefeita contra o ex-secretário estadual de saúde, Dr. Luizinho (PP). No entanto, o vereador Walmir Belchior (PP) afirmou que as três unidades não estão em uso devido à falta de estrutura adequada para a base operacional, que, segundo Walmir, deve ser providenciada pelo estado. A vereadora Penha Bernardes (PL) contradisse essa afirmação, mencionando que municípios vizinhos mantêm todas as unidades oferecidas pelo governo do estado em uso.
Base aliada a Lívia Bello vota favorável à misoginia e reforça acusações infundadas contra funcionária pública.
Um tema polêmico gerou grande expectativa em Araruama nas últimas semanas. O vereador José Magno Martins (Magno Dheco – PP), na sessão ordinária do dia 28/09, fez várias afirmações misóginas contra uma servidora pública, proferindo alegações obscenas. Isso resultou em diversas notas de repúdio e em uma moção apresentada ao plenário, que foi rejeitada por vereadores da base aliada à prefeita Lívia Soares Bello. Esse ato não apenas endossou uma ação misógina por parte do vereador citado, mas também reforçou as alegações infundadas do marido da prefeita, que tentou qualificar a servidora como mandante de atos de vandalismo ocorridos no município. Com base nos acontecimentos registrados na última sessão, a opinião pública classifica esse gesto como cumplicidade em relação ao descarte das ambulâncias da SAMU, ao ato de misoginia expresso pelo vereador Magno Dheco e à polêmica envolvendo equipamentos e eletrodomésticos do acervo público, que, segundo o vereador Oliveira da Guarda (MDB), foram roubados por Ana Bragança, secretária municipal de saúde, e levados para sua residência. Em resposta, a secretária afirmou que os bens mencionados pertencem a ela e foram emprestados em um momento de necessidade. No entanto, o que mais surpreendeu a população foi a ausência de qualquer protocolo de entrada ou saída dos bens em questão, algo que, de acordo com as leis que regem a gestão pública, deve ser respeitado em todos os momentos.
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Vereadores que votaram contra a moção de repúdio pela fala misógina: