Apesar dos esforços, cinco mortes por afogamento foram registradas durante o Carnaval. Operação termina nesta segunda-feira (20), junto com o verão. Operação Verão Laranja termina nesta segunda-feira (20) em Maricá
Bianca Chaboudet/g1
A operação Verão Laranja, em Maricá, na Região Metropolitana do Rio, chega ao fim nesta segunda-feira (20) junto com a estação mais quente do ano. A ação, realizada pela Defesa Civil com o objetivo de garantir a segurança dos banhistas nas praias e lagoas da cidade, resultou em 207 resgates de afogamentos realizados no período entre dezembro e março.
Além dos resgates, os agentes realizaram mais de 109 mil ações de prevenção, orientando a população sobre os cuidados no mar.
A operação contou com reforço de agentes nos postos de salvamento aos finais de semana, apoio de três viaturas da Defesa Civil e seis quadriciclos fazendo rondas pela areia e um barco. A cidade conta com 46 quilômetros de orla e 30 postos com guarda-vidas.
Apesar de todos os esforços, cinco mortes foram registradas na cidade durante o período de Carnaval. Os casos aconteceram em menos de 24 horas, entre a terça-feira (21) e quarta-feira de cinzas (22), em praias do distrito de Itaipuaçu.
Defesa Civil de Maricá atendeu a mais de 207 ocorrências de afogamento no verão
A operação chega ao fim, mas as ações de prevenção nas praias continuam. A Defesa Civil está capacitando mais 60 guarda-vidas para atuar no município.
Maricá possui praias perigosas, com características que dificultam o banho para a população. De acordo com o Secretário de Defesa Civil, Fabrício Bittencourt, o mar é de tombo, com uma mudança brusca de profundidade, e possui fortes correntes de retorno, que puxam o banhista para dentro da água.
A orientação é para que a população sempre que chegar à praia procure os guarda-vidas e se informem sobre o melhor local para banho, que respeitem as orientações e se guiem pelas bandeiras. Onde há bandeiras erguidas, geralmente, há valas que podem colocar o banhista em risco.
A Defesa Civil alerta também para o risco de tirar fotos de costas para o mar, já que o índice de acidentes deste tipo são comuns no município. Durante a fotografia, muitas vezes a população é surpreendida por ondas que acabam arrastando os banhistas para a água.
Fonte: Portal G1
