Glaidson foi mandante de tentativa de homicídio de concorrente em Cabo Frio


A investigação comandada pelo delegado Carlos Eduardo Almeida, da 126ª DP (Cabo Frio), aponta que o empresário atuava com investimento em criptomoedas, assim como Glaidson.

A motivação, segundo a polícia, foi a notícia espalhada por Nilsinho, em janeiro de 2021, de que Glaidson seria preso pela Polícia Federal ainda este ano. Por isso, afirmam os investigadores, a vítima sugeriu que clientes de Glaidson retirassem os valores da GAS Consultoria e transferissem para a sua empresa.

Glaidson, de fato, foi preso pela PF acusado de chefiar um esquema ilegal de investimento em criptomoedas. Na terça-feira, a Judtica negou habeas corpus ao empresário.

De acordo com a investigação, Glaidson determinou que Thiago de Paula executores do crime. Thiago era um dos homens de confiança de Glaidson e chegou a visita-lo na cadeia.

Ainda de acordo com a polícia, Rodrigo Silva Moreira, Fabio Natan do Nascimento (FB), Chingler Lopes Lima e Rafael Marques Gregório foram os executores do crime.

A polícia afirma que, para dificultar a investigação, os quatro usaram um veículo clonado e contaram com o apoio de um veículo regularizado para fazer os deslocamentos rodoviários.

Procurado o advogado Thiago Minagé, que defende Glaidson no processo sobre o esquema de pirâmide, disse que ainda não está à frente do caso relacionado à tentativa de homicídio e por isso não pode se manifestar.



Fonte: Jornal de Sábado