Escândalo no Rio ecoa em Cabo Frio: Operação da PF expõe “Mansão da Suruba” e levanta questionamentos sobre proximidade com o Prefeito Dr. Serginho

A Operação Teatro Invisível II, deflagrada pela Polícia Federal nesta semana, escancarou um submundo de festas regadas a álcool e sexo em uma luxuosa mansão de Vargem Grande, no Rio de Janeiro, pertencente ao político Davi Perini Vermelho, conhecido como Didê. A ação visava apreender documentos e dispositivos eletrônicos ligados a um esquema de fraude em licitações, lavagem de dinheiro e financiamento ilícito de campanhas eleitorais. No entanto, vídeos explícitos gravados no interior da residência, apelidada de “Mansão da Suruba”, viralizaram nas redes sociais, expondo cenas de mulheres nuas e orgias homéricas.

A investigação da PF, que cumpriu mandados também em Cabo Frio, Itaguaí, Mangaratiba e Juiz de Fora (MG), revelou um esquema bilionário de desvio de recursos públicos. A ligação com Cabo Frio, embora não detalhada na matéria original em termos de quem seria o alvo específico na cidade, inevitavelmente levanta questionamentos sobre possíveis ramificações do esquema na Região dos Lagos.

Nesse contexto, o nome do Prefeito de Cabo Frio, Dr. Serginho, surge em meio a especulações e comentários nas redes sociais, impulsionados pela proximidade política entre figuras da Baixada Fluminense, como Didê, e lideranças da Região dos Lagos. Embora a matéria original não estabeleça uma ligação direta do Prefeito Dr. Serginho com os fatos investigados na “Mansão da Suruba” ou com o esquema de corrupção, a operação da PF em Cabo Frio e a notoriedade do escândalo no Rio inevitavelmente geram um clima de desconfiança e levam alguns setores da opinião pública a questionar possíveis conexões políticas e pessoais.

A Polícia Federal apura o uso de recursos não declarados à Justiça Eleitoral, que teriam sido utilizados para financiar campanhas em 2024. Dado que o Prefeito Dr. Serginho foi candidato à reeleição no último pleito, a operação deflagrada, mesmo que focada inicialmente em outros nomes, acende um alerta na cena política local. A oposição e parte da sociedade civil cobram transparência e se mostram atentas a possíveis desdobramentos da investigação que possam respingar na administração municipal.

Até o momento, não há nenhuma acusação formal contra o Prefeito Dr. Serginho relacionada à Operação Teatro Invisível II. No entanto, a deflagração da operação em Cabo Frio, em paralelo ao escândalo da “Mansão da Suruba” envolvendo um político influente da Baixada Fluminense, região com laços políticos com a liderança de Cabo Frio, cria um cenário de incerteza e vigilância.

A população de Cabo Frio aguarda com expectativa o desenrolar das investigações, buscando clareza sobre o alcance do esquema desvendado pela Polícia Federal e se há, de fato, alguma ligação com figuras políticas da cidade, incluindo o Prefeito Dr. Serginho. O escândalo no Rio, com suas cenas chocantes e a gravidade das acusações de corrupção, lança uma sombra sobre a política fluminense e inevitavelmente ecoa na Região dos Lagos, onde a busca por transparência e integridade se intensifica.

Assista o vídeo publicado pelo Portal Metrópoles
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Fonte: Tribuna NF