Em monitoramento da RESEXMar, lancha da Aremac é “perseguida” por orca

Na tarde dessa quinta-feira, a Fundação do Meio Ambiente da Prefeitura de Arraial do Cabo solicitou o apoio da AREMAC para fazer o monitoramento da rota de uma baleia jubarte que estaria na área da reserva extrativista, com uma rede de pesca enrolada ao tórax, e acompanhar o deslocamento do animal para verificar se era possível a libertação do mamífero das redes.

A baleia vinha sendo monitorada desde que passou por Maricá, na terça-feira, sentido Região dos Lagos e teria sido avistada por drone nessa quinta-feira na área da RESEXMar. Uma equipe de especialistas e mergulhadores então passou a fazer o monitoramento.

Os marinheiros da AREMAC, Thiago e Marcelo, além do colaborador João Vitor, acompanhados por Maycon Victorino, presidente da Fundação, e Marcão, mergulhador da PL Drive, percorreram as localidades do Bufador, Ponta do focinho, Ilha do Francês, retornando por uma milha, mas infelizmente não conseguiram localizar a baleia amarrada à rede.

No retorno, a equipe foi surpreendida por um grupo de orcas, que também tem rota migratória na região. Um indivíduo chegou a perseguir a lancha por algum tempo. Diferentemente das baleias, a orca, que é da família dos golfinhos, possui um comportamento diferente e costuma nadar muito próximo das embarcações. Assim que perceberam a presença da orca, desengataram a lancha para fazer a observação. O animal ainda rodeou a lancha e depois seguiu em frente.

Vale ressaltar que nas ações de monitoramento, a AREMAC orienta barqueiros, turistas, pilotos de jet-sky, surfistas e mergulhadores que não é permitido se aproximar a menos de 100 metros das baleias em rota de migração e nem prossegui-las. O mergulho junto aos mamíferos também é proibido. As determinações são da Lei Federal 7643/1987 e das portarias 117/1996 e 23/2002 do IBAMA.

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