Cabo Frio segue sem definição em relação a quem vai ocupar a cadeira de prefeito a partir de janeiro, depois que o prefeito eleito, José Bonifácio (PDT) teve sua candidatura indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral pelo placar de 7×0. Segundo divulgado pela imprensa local, seria obtida uma liminar em Brasília que garantiria a sua diplomação e posse. O prazo para o TSE julgar os recursos termina nessa sexta-feira (18/12), quando começa o recesso do judiciário.
Porém, até o dia 31 de dezembro o prefeito eleito ainda pode conseguir uma liminar – o que especialistas acham muito pouco provável – e garantir sua posse. Mas se isso acontecer, o Bonifácio pode ficar muito pouco tempo na cadeira, se o TSE confirmar a decisão do TRE/RJ. Assim, José Bonifácio é afastado do cargo (como aconteceu com Marquinho Mendes) e eleições suplementares são convocadas.
José Bonifácio não está economizando recursos para tentar reverter o indeferimento da candidatura e contratou, segundo fontes extra oficiais “a peso de ouro”, um ex-ministro do TSE, Henrique Neves (foto acima), para a sua defesa. Nos bastidores da política cabo-friense o que se comenta é que essa é uma “atitude desesperada” o que comprova que o caso não é de tão simples solução como relatado pelo candidato á imprensa local.
Henrique Neves tem supostamente uma boa relação com os atuais ministros do TSE, e isso poderia facilitar a conquista de uma liminar para que o prefeito eleito de Cabo Frio possa ser diplomado ainda nessa quinta-feira (17/12) e empossado em 1° de janeiro do ano que vem. Caso nenhum desses cenários seja favorável ao pedetista, quem assume a Prefeitura de Cabo Frio em janeiro será o novo presidente da Câmara Municipal, a ser eleito também na ocasião.
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