Aulas presenciais são retomadas em Araruama, mas Sindicato mantém “greve pela vida”

Depois de muita polêmica entre prefeitura e sindicalistas, as aulas presenciais nas escolas municipais de Araruama foram retomadas nesta segunda-feira (08/02). Conforme anunciado pela prefeita Lívia de Chiquinho (PP), todos os protocolos de segurança foram seguidos durante as aulas, como o uso de álcool em gel, distanciamento entre os alunos, uso de máscara e face shield nos professores. Antes do retorno, outras medidas haviam sido tomadas pela prefeitura, como a realização de teste rápido de Covid-19 e treinamento para os profissionais da educação, seguindo orientação do Ministério Público.

Contrariado com a decisão da prefeitura, o Sindicato dos Servidores Municipais de Araruama declarou Greve Pela Vida na última quarta-feira (03/02). De acordo com o SSMA, a paralisação foi deflagrada porque os servidores não foram vacinados e porque a Prefeitura não tem garantido, efetivamente, as condições sanitárias mínimas. Ainda de acordo com o sindicato, os números apresentados na manhã desta segunda, mostram amplo apoio da categoria. Até o início da tarde, segundo levantamento do SSMA, 60% dos profissionais da educação pararam em Araruama.

Em razão do recebimento da Comunicação de Greve por parte do Sindicato dos Profissionais da Educação, a Prefeitura de Araruama, por meio da Procuradoria Geral do Município, emitiu uma nota afirmando que vai proceder ao corte do ponto dos dias de paralisação, em virtude da suspensão do vínculo em decorrência da greve, sendo a medida adequada para distribuição dos ônus inerentes à instauração da greve que gera sacrifício à população, não se admitindo que ela seja deflagrada pelos servidores sem maiores consequências.

É necessário ressaltar que o Município de Araruama vem seguindo as determinações do Governo Federal no que tange à imunização através da vacinação de sua população, sem prejuízo da adoção de medidas preventivas para reduzir significativamente o risco de transmissão e contágio da doença, como a realização de testagem de profissionais, adaptação do ambiente escolar para o retorno e a fixação de regras de rodízio que garantem minimamente o distanciamento social entre os alunos, bem como minora a possibilidade de aglomerações; completa o documento.

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