O julgamento foi realizado nesta segunda-feira (11). Willian Hottz terá ainda que pagar uma multa de R$ 50 mil à família por danos morais. Homem é condenado por matar a ex-namorada, em Sumidouro
Willian Hottz da Silva, de 32 anos, foi condenado a 20 anos e oito meses de prisão, em regime fechado, por ter matado a tiros a farmacêutica Yasminny Couto Ribeiro, de 28 anos, ex-namorada do autor, no dia 2 de fevereiro deste ano.
O julgamento começou às 10h desta segunda-feira (11) no fórum da cidade. A sentença saiu às 20h30 do mesmo dia.
Ex-namorado, Willian Hottz, confessou que matou Yasminny em Sumidouro, na Serra do Rio
Reprodução redes sociais
A condenação foi por homicídio doloso, quando há intenção de matar, por motivo torpe e por impossibilitar a defesa da vítima, além de feminicídio e porte ilegal de arma. O assassino terá ainda que pagar uma multa de R$ 50 mil à família por danos morais.
A família de Yasminny disse que o dia do julgamento foi de dor e angústia. O g1 conversou com a mãe e o padrasto.
Para o padrasto, José Carlos Arruda, a pena é pequena perto da dor da perda.
“A gente no momento sentiu que a pena foi pequena, porque qualquer pena que fosse dada não seria suficiente para a dor e o tamanho da perda que nós tivemos, mas, hoje, depois de uma noite de sono, a gente acordou com um sentimento de alívio, de ter passado esse ciclo, tirando esse peso da gente. Agora, a gente pode tentar seguir, se curar mentalmente, fisicamente e tocar a nossa vida”, declarou o padrasto.
A mãe de Yasminny, Nilda Agostinho, desabafou sobre a dor de perder a única filha.
“Ele foi condenado?! Sim, foi condenado, mas os pais vão poder visitá-lo na cadeia, vão poder dar um beijo nele, vão poder comemorar o aniversário mesmo que seja na cadeia. Eu, quando chegar o aniversário da minha filha, vou ter que ir no cemitério, ao túmulo para dar um beijo na fotografia dela, porque não tenho mais a minha única filha comigo”.
O assassinato
Yasminny Couto Ribero foi morta a tiros, no dia 2 de fevereiro, quando voltava do trabalho, por volta de 20h. Após fechar a farmácia em que trabalhava e ir para casa, que ficava em frente ao estabelecimento, encontrou Willian no portão. Após ser assassinada, ele foi preso em flagrante e confessou o crime. A condenação veio sete meses após o crime.
G1 Região Serrana
