ALERJ aprova projeto de lei que garante a presença de fisioterapeutas em UTIs do Estado

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro aprovou, nessa semana, o projeto de lei 2.429/2020 que obriga a permanência de um profissional de fisioterapia em UTIs e em unidades intermediárias (UIs) do Estado. Depois de ser sancionada pelo governador Wilson Witzel (ou no caso de veto promulgada pela própria ALERJ) a lei garante a presença dos profissionais em unidades de terapia intensiva adulto, neonatal ou pediátrico, de hospitais, clínicas públicas, privadas ou filantrópicas, que poderão ser obrigadas a manter em seus quadros a presença de, no mínimo, um fisioterapeuta para cada 10 leitos ou fração de leito nas UTIs.

A deputada estadual e líder do Partido da Mulher Brasileira (PMB) na ALERJ, Marina Rocha, é uma das coautoras do projeto de lei e destacou a importância do projeto. “O texto legal estabelece no mínimo um fisioterapeuta para 15 leitos ou fração de leito nas UIs, durante 24 horas. Eu sou coautora deste projeto, que agora vai para a sansão do governador. Saúde é prioridade! E o meu compromisso também é de trabalhar por ela.

O fisioterapeuta é responsável, no tratamento de casos graves da Covid-19 por exemplo, pelo monitoramento e operação dos respiradores, aparelhos que substituem as funções do pulmão em caso de enfermidades que comprometam este órgão. O tempo de permanência do paciente na UTI depende diretamente da qualidade do serviço do especialista em fisioterapia. É um dos profissionais de saúde, que pelas normas de excelência de atendimento do Ministério da Saúde e ANVISA, fazem parte das equipes mínimas de Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s).

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Fonte: Redação / Plantão
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