1° de dezembro – Dia Mundial de Combate à AIDS


Há 40 anos era detectado o primeiro caso de HIV positivo no mundo. De lá pra cá muita coisa mudou em relação à visão que se tinha da doença. Entre as mudanças mais importantes, foi a visão de um problema quase que exclusivo de homossexuais e que quem se contaminasse, estaria condenado à morte.  Hoje sabemos que o vírus não é seletivo e que a pessoa com HIV consegue ter uma vida normal, desde que receba acompanhamento adequado e a medicação oferecida pelo Sistema Único de Saúde.

A AIDS é a sigla para a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, doença resultante da infecção pelo vírus HIV (vírus da imunodeficiência humana), que destrói as células do sistema imunológico, enfraquecendo o organismo contra infecções e enfermidades.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, até o final de 2020, cerca de 37,6 milhões de pessoas viviam com HIV no mundo. O Dia Mundial da Luta Contra AIDS foi criado para desenvolver o combate à doença e o entrelaçamento de comunicação, promovendo troca de informações e experiências, além de criar e estimular a tolerância social.

No Brasil, desde o ano de 2012, observa-se uma diminuição na taxa de detecção da doença. Passou de 21,9/100 mil habitantes (2012) para 17,8/100 mil habitantes em 2019, configurando um decréscimo de 18,7%. O país é um dos poucos do mundo que disponibiliza o antirretroviral gratuitamente desde 1996. E desde 2013, o SUS garante o tratamento para todas as pessoas com HIV, independentemente da carga viral e da contagem de linfócitos T CD4.

Para garantir qualidade de vida às pessoas portadoras de HIV, a Secretaria de Saúde da cidade, por meio do DIP (Doenças Infecciosas e Parasitárias), oferece vários serviços de prevenção e tratamento.  São feitos testes rápidos de HIV, Hepatite B, Hepatite C e Sífilis, atendendo em livre demanda, de 8 às 16h, de segunda à quinta-feira. O setor também oferece consulta médica com os profissionais especializados, principalmente na área de tuberculose, hanseníase, hepatites virais, ISTS e doenças parasitárias.

O DIP conta com profissionais qualificados, proporcionando maior segurança e sigilo de todos os usuários do SUS, oferecendo a maior excelência no tratamento. Existe ainda a distribuição de preservativos masculinos e femininos em todas as unidades ESF e UBS, e no Pronto Socorro do Municipal.

O DIP (Doenças Infecciosas e Parasitárias) está localizado à R. do Porto, 36 – Centro.

Diga não ao preconceito!

Muitas vezes, o preconceito surge por falta de informação.
– A aids pode afetar homem ou mulher de todas as idades, orientações sexuais e classes sociais;
– O amor não transmite aids. Carinho, afeto e beijo na boca também não;
– Quem vive com HIV/aids pode ser tão produtivo quanto qualquer outra pessoa;
– O apoio da família e dos amigos é essencial;
– Todos devem usar camisinha, tendo HIV ou não;
– Fale abertamente sobre HIV/aids.



Fonte: Prefeitura de São Pedro da Aldeia