Seguro para motos nunca esteve tão caro, e o de carros tem redução


As coisas não andam baratas para os motociclistas. Especialmente, o seguro. Isso porque a proteção veicular das motocicletas nunca esteve tão cara, ao menos de acordo com IPSA + IPSM (Índice de Preço do Seguro de Automóvel e Moto) de julho, desenvolvido pela TEx, um braço da Serasa Experian. O levantamento completo você pode ler clicando aqui, após um breve cadastro.  

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Carro arranhado e batido – Foto: jcomp/Freepik

No mês, o seguro de automóvel caiu para 5,1%, o menor índice dos últimos 13 meses, enquanto o seguro de moto atingiu 10,1%, o maior da série histórica. A diferença de cinco pontos percentuais entre os dois segmentos marca a maior disparidade registrada até o momento pelo levantamento de dados.  

Enquanto o índice para seguro automotivo vem se mantendo em leve oscilação desde o início do ano (entre 5,1 e 5,5%), o de motos seguiu em queda até abril, quando disparou, chegando aos 10,1% atuais.  

Idade e região são fatores decisivos

O seguro pode variar de acordo com o perfil – Crédito: Freepik

A idade do condutor e a localização influenciam bastante na hora de fechar a conta do valor do seguro, quer seja de carro ou de moto. De acordo com o Índice, Jovens de 18 a 25 anos seguem pagando mais: em média, 8,6% no seguro auto e 16,1% no seguro de moto. Entre os condutores com mais de 56 anos, os percentuais caem para 4,2% (auto) e 6,9% (moto). 

A Região Metropolitana do Rio de Janeiro apresentou os maiores índices regionais: 6,6% no seguro auto e 15,2% no de moto. Em São Paulo, destaque para a Zona Leste, que concentrou os maiores valores: 6,7% (auto) e 15,4% (moto). Só para que se tenha uma ideia, o seguro automotivo para a região central de São Paulo chega a ser 81% menor, segundo o IPSA. O de motos, 48%, pelo levantamento do IPSM.  

Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Modelo e ano também interferem no preço do seguro

O status e idade do veículo são outros fatores de variação do preço. Veículos com 6 a 10 anos de uso registraram o maior IPSA: 6,9%. Já os modelos zero quilômetro apresentaram 3,3%. Quando considerado o valor, automóveis avaliados entre R$ 31 mil e R$ 50 mil lideraram com 8,7%, enquanto os acima de R$ 150 mil tiveram o menor índice: 3,2%. Entre os tipos de propulsão, os veículos elétricos lideraram o IPSA de julho (4,4%), seguidos pelos movidos a gasolina (4,0%). Os híbridos mantêm o menor índice, com apenas 2,8%. 

VW Polo está em primeiro dentre os mais vendidos de julho
VW Polo Highline 2025 – Foto: VW/divulgação

Os queridinhos 

Segundo dados da TEx via plataforma TELEPORT, o Chevrolet Onix segue como o carro mais cotado no país (5,3%), seguido por Hyundai HB20 (4,2%) e Jeep Renegade (3,6%). Entre os modelos elétricos, o BYD Dolphin segue na liderança com ampla margem (74,1%), e o BYD Song se destaca entre os híbridos (34,2%). 

BYD Dolphin Mini 2026 – Foto: BYD/divulgação

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