O brasileiro é um povo apaixonado por carros e leva o design muito a sério. Basta um modelo não ser agradável aos olhos para que ele se torne imediatamente alvo de críticas e odiado. Já os carros mais belos têm certa a admiração do público. Mas e quando o problema está só na traseira deles?
A segunda parte da lista de carros com traseiras polêmicas trouxe sugestão dos leitores do Auto+, feitas através do nosso site e redes sociais. Em discussões acaloradas, várias boas (ou seriam polêmicas?) sugestões foram feitas e que estão aqui presentes nessa nova lista.
Toyota Prius
O Toyota Prius sempre foi um carro diferentão em termos visuais. A carroceria é toda pensada para ser aerodinâmica e diminuir drasticamente seus níveis de consumo. Por isso, o híbrido nunca foi verdadeiramente admirado por seu visual, nem pesadamente criticado. Até que a quarta geração chegou em 2015.
Ainda que a dianteira fosse levemente controversa, ela passava despercebida por conta da traseira com lanternas escorridas. Com prolongamentos até metade do para-choque, as lanternas eram o ponto mais esquisito do design do Prius, tanto que foram completamente alteradas em 2018 quando o modelo foi reestilizado.
Land Rover Discovery
Visual nunca foi problema para o Land Rover Discovery. Apesar do jeito abrutalhado das primeiras gerações, sempre foi considerado um SUV bonito. E é assim com a atua geração lançada em 2017, pelo menos enquanto ele é visto pela dianteira.
A Land Rover resolveu trazer alguns traços do Evoque para ele, ao mesmo tempo em que manteve alguns elementos clássicos. Como resultado, a placa traseira foi posicionada torta, enquanto a retaguarda ficou afunilada demais fazendo com que o SUV pareça menor do que de fato é (e ele é uma jamanta).
Nissan Cube
Lançado em 1998 com visual genérico e inofensivo, o Nissan Cube entrou para a lista de carros com traseiras polêmicas em sua segunda geração lançada em 2002, mas que piorou tudo mais ainda em 2008 na segunda. Com formato quadrado levemente arredondado, o Nissan Cube tinha traseira inspirada em uma geladeira.
A porta traseira se abria para o lado esquerdo, como no caso do Ford EcoSport, contudo o vidro se conectava à lateral somente do lado direito. Para piorar, as lanternas posicionadas no para-choque eram conectadas e tinham estilo nada animador. Apesar disso, o modelo vendeu bem porque era exótico e prático.
Mitsubishi Pajero Sport
Aparentemente 2015 foi o ano em que duas fabricantes japonesas esqueceram as lanternas traseiras de seus carros no microondas, onde elas derreteram. O Pajero Sport lançado naquele ano encantou por seu visual parrudo e elegante, com dianteira imponente e carroceria bonita. Mas a traseira com lanternas escorridas não foi perdoada.
O visual como um todo não era ruim, o problema ficava só e somente por conta das extensões das luzes em direção ao chão. E como o para-choque é bem rente à tampa do porta-malas e às lanternas, qualquer pequena batida no trânsito poderia comprometer as duas peças. Na reestilização de 2019 elas ficaram menos escorridas, mas seguem formato parecido.
Nissan Tiida Sedan
Diferentemente de outros modelos da lista os quais possuem algum elemento estético específico que é polêmico, o Nissan Tiida Sedan só está aqui por ser feio. A grande maioria dos comentários nas redes sociais do Auto+ indicou ele como um dos carros com traseira mais polêmica simplesmente por não ser harmoniosa.
Parte da culpa é do formato original do Tiida. O modelo é um hatch médio altinho, com ares de minivan. Conseguir uma traseira harmoniosa em um carro alto é algo difícil por natureza. A tampa do porta-malas bem marcada, vidro pouco inclinado e desenho genérico das lanternas fez com que o Tiida Sedan completasse o grupo.
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Fonte: Revista Carro