Novo Chevrolet Monza turbo 2022 substitui o Cruze na América Latina

16/09/2021

Lançado na China cerca de um ano antes da estreia da segunda geração do Onix, o Chevrolet Monza 2022 começa a fazer suas malas para a América Latina com uma missão importante: substituir o Cruze. Descontinuado em diversos países, mas remanescente na Argentina e Brasil, o novo Monza turbo começará sua jornada latina pelo México.

Por lá, o modelo desembarca com outro nome clássico da Chevrolet: Cavalier. Coincidência ou não, a versão norte-americana do Monza clássico se chamava justamente Cavalier. Por isso a mudança de nome não parece tanta heresia assim. Lá no México o novo Monza será vendido nas versões LS, LT e RS, todas com motor turbo.

Os preços começam em 402.900 pesos (R$ 106.434) na versão LS, sobem para 430.900 pesos (R$ 113.831) na LT e terminam em 459.900 pesos (R$ 121.578) na topo de linha RS. Apenas para referência, o Cruze no Brasil é oferecido nas variantes LT de R$ 127.790, LTZ de R$ 140.950 e Premier de R$ 153.090.

Monza turbo

O motor é sempre o mesmo: 1.3 três cilindros turbo de 163 cv e 23,5 kgfm de torque. Esse motor pode ser usado na nova geração da Montana em versão flex com potência na casa dos 170 cv. No novo Monza turbo ele é pareado a transmissão automática de seis marchas, não há opção manual tal qual acontece no Cruze.

Por falar em seu antecessor, o Chevrolet Monza 2022 é um pouco menor que o Cruze. São 4,63 m de comprimento contra 4,66 m do sedã médio que segue no Brasil. O entre-eixos é 6 cm menor, batendo 2,64 m. Já largura de 1,79 m e altura de 1,48 m são praticamente iguais.

Visualmente o novo Monza em nada lembra o modelo antigo, mas sim uma versão esticada do Onix Plus. A dianteira tem faróis de LED integrados à enorme grade frontal. Na versão RS há entradas de ar generosas e detalhes em preto brilhante. Na traseira, lanternas com recortes parecidos com os do Onix, mas a placa fica na tampa do porta-malas.

Não se sabe ainda se o novo Chevrolet Monza 2022 será vendido no Brasil. Atualmente o futuro do Cruze ainda é incerto, mas a produção do seu sucessor na Argentina não parece algo possível de acontecer em um curto prazo. Enquanto isso, países que já ficaram órfãos do Cruze aos poucos recebem o Monza.