Mais cinco carros brasileiros conhecidas pelos apelidos exóticos


Definitivamente apelido é algo que pega entre os brasileiros. Prova disso é que a lista das cinco gerações de carros que são mais conhecidos por seus apelidos rendeu tantos comentários que fizemos uma parte 2. Todas as sugestões foram feitas pelos leitores do site na caixa dos comentários.

Vale ressaltar que nem todos os carros citados e seus apelidos foram usados por aqui. Exemplos são os mais ofensivos como Capivara para a Chevrolet Spin ou Fragile para o Agile. Para serem elencados para a lista, os modelos devem ser conhecidos por seus apelidos de maneira tão forte que uma busca no Google revela imagens especificas dessa geração.

Astra Locomotiva

Quando o Chevrolet Astra recebeu sua primeira e única reestilização no Brasil em 2003, ele ganhou um apelido: Locomotiva. Essa designação (estendida também à Zafira) se deu por conta de sua dianteira proeminente. O vinco forte no capô e parte central do para-choque ressaltada fazia, de fato, parecer um grande trem.

O interessante é que com esse visual o Astra durou 8 anos no Brasil sem mais nenhuma modificação estética. Na Europa, o modelo da Opel nunca recebeu essa alteração estética, permanecendo em linha com o visual da segunda geração inalterado. É um dos carros preferidos dos fãs da Chevrolet no Brasil.

Golf e Escort Sapão

Coincidentemente, dois modelos concorrentes compartilham um apelido. O Ford Escort Sapão foi lançado em 1995 e foi a última reestilização da última geração do hatch médio. Já o Volkswagen Golf Sapão surgiu em 1997 como a quarta geração do modelo.

Apelidos em comum, os dois carros ganharam a alcunha por conta da dianteira. Com elementos ovais, tanto o Golf quanto o Escort, de certa maneira, faziam lembrar um sapo. Na época, a Ford estava obcecada por ovais, tanto que levou isso ao Fiesta que está na primeira parte dessa lista. Já o Golf só teve elementos ovais nessa quarta geração.

Palio Pitbull

A segunda reestilização do Fiat Palio foi a preferida dos fãs do modelo brasileiro. Tanto que foi a mais duradoura, sobrevivendo por anos como Palio Fire. A Fiat apresentou essa dianteira em 2003 e com ela o hatch ficou até 2017.

A origem do apelido não é muito conhecida, mas se deu por conta do visual mais agressivo do modelo. Foi o único a trazer faróis com parábola dupla bem demarcada em dois círculos na parte interna. O interior teve o melhor acabamento da história do modelo e foi o único a oferecer banco com ajuste elétrico de altura – opcional raríssimo.

Zé do Caixão

O caso do Volkswagen Zé do Caixão é, talvez, o mais emblemático de todos. Isso porque o modelo é mais conhecido hoje por seu apelido, tanto que muita gente não sabe que seu verdadeiro nome é Volkswagen 1600.

Volkswagen Zé do Caixão
Volkswagen 1600 [divulgação]

Zé do Caixão começou a ser usado devido ao formato fúnebre do modelo com carroceria quadrada e quatro maçanetas cromadas nas laterais. O personagem de José Mojica Marins era bastante famoso na época, o que acabou facilitando ainda mais o uso do apelido no sedã da Volkswagen.

Kombi Corujinha

A mais clássica das Volkswagen Kombi tem um apelido simpático: Corujinha. Ainda que toda Kombi seja conhecida como Velha Senhora, a primeira geração tem esse nome especial por conta de seu visual ainda mais simpático. Os faróis redondos acompanhados pelo vinco em V e logotipo enorme da Volks fazem lembrar do olhar de uma simpática coruja.

Essa geração surgiu em 1950 na Europa e seguiu no Brasil com o mesmo estilo até 1976. Nessa época, a Volkswagen mesclou o corpo da primeira geração da Kombi com a dianteira da segunda geração.

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Fonte: Revista Carro