LISTA: veja quais são as 5 motos mais econômicas do Brasil




Rodar gastando pouco combustível é o objetivo da maioria dos brasileiros, principalmente os que trabalham com delivery. Confira quais são as motos que menos bebem no dia a dia.
divulgação/Honda
Um dos pontos mais importantes que o motociclista leva em conta antes da compra é a economia que uma moto pode proporcionar, seja de tempo ou de dinheiro. Para quem quer deixar o transporte público ou trabalha com delivery, a autonomia e o consumo de combustível são ainda mais importantes.
Nesta reportagem, o g1 listou as melhores opções de motos zero km em que o consumo de combustível faz brilhar os olhos. Em geral, saem na frente as motos de baixa cilindrada, que são mais voltadas para percursos curtos e dentro da cidade.
As médias de consumo consideradas para esta reportagem são divulgadas pelas próprias fabricantes, uma vez que as motocicletas, motonetas e motociclos não possuem um Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) do Inmetro, como acontece com os carros.
É preciso considerar, portanto, os fatores que podem influenciar as médias divulgadas pelas fabricantes. A diferença de peso do motociclista, o estilo de pilotagem e a presença de um garupa são pontos que podem mudar bastante os resultados.
Confira abaixo os cinco modelos que menos consomem gasolina ou etanol no país, e que poderiam ser uma boa pedida para quem quer passar poucas vezes no posto para reabastecer.
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5. Yamaha NEO 125
Yamaha NEO tem rodas de 14 polegadas na dianteira e na traseira
Divulgação | Yamaha
A scooter de entrada da Yamaha tem média de 43,2 km/l. O modelo tem a vantagem de ser leve, o que proporciona um melhor aproveitamento do combustível no motor.
São 125 cilindradas do propulsor, que tem a missão de carregar os 97 kg da moto somados ao peso do piloto. A entrega de potência e torque fica na casa dos 9,8 cv e 1,0 kgfm, respectivamente.
Por R$ 13.090, a scooter conta ainda com câmbio automático CVT e freio combinado, que distribui a frenagem de forma eficiente nas duas rodas. Um ponto positivo da NEO frente às concorrentes é vir equipada com rodas de 14 polegadas. Rodas maiores passam com mais facilidade por obstáculos.
Tradicionalmente, as concorrentes são equipadas com roda de 13 polegadas na dianteira e 10 polegadas na traseira, o que torna a pilotagem mais desconfortável em terrenos irregulares.
⛽Consumo: 43,2 km/l;
🛵Autonomia: 181 km/l.
4. Yamaha Factor 150 UBS
Yamaha Factor 150 tem motor de 12 cv de potência e faz 45 km/l
Divulgação | Yamaha
A Yamaha Factor tem propulsor de 150 cilindradas, e é uma boa opção para quem busca uma moto ágil para trajetos urbanos.
Assim como sua concorrente, a Honda CG 160, ela é uma motocicleta tradicional com câmbio manual de cinco velocidades. Com potência de apenas 12,4 cv de potência, inferiores aos 15,1 cv da concorrente, a moto da Yamaha é mais econômica.
A média da Factor é de 45 km/l quando abastecida com gasolina, contra 40 km/l da CG. As duas oferecem motor flex, ou seja, rodam também com etanol, em qualquer proporção.
⛽Consumo: 45 km/l;
🛵Autonomia: 706 km.
3. Honda Pop 110i ES 2025
Honda apresentou a quinta geração da sua moto de entrada, a Pop 110i ES.
Divulgação/ Honda
A Honda Pop 110i, além de receber um novo motor adequado ao marco regulatório de emissões, passou a contar também com a facilidade da partida elétrica por botão (ES, do inglês Electric Starter).
Com a proposta de ser a motocicleta mais barata da marca japonesa, a Pop 110i ES parte de R$ 9.690 e é a única da Honda abaixo dos R$ 10 mil.
Com motor de 109,5 cm³ que disponibiliza 8,43 cv de potência e 0,9 kgfm de torque, o desempenho não é o forte da Pop, mas a média de consumo é um dos principais atrativos para quem a escolhe para trabalhar com delivery.
Segundo o Instituto Mauá, a Pop 110i ES alcança médias de 49,1 km/l. Com tanque de 4 litros, é possível rodar até 206 km.
⛽Consumo: 49,1 km/l (gasolina);
🛵Autonomia: 206 km.
2. Honda Elite 125
Honda Elite 125 2024
Divulgação | Honda
A scooter de entrada da Honda também recebeu importantes modificações para se adequar ao novo regulamento de emissões. O propulsor de 123,9 cm³ tem 8,2 cv de potência e 1,06 kgfm de torque. Mas não foi só na parte técnica que ela mudou.
O g1 testou a Elite 125, e notou que a moto ganhou em conforto (com um banco redesenhado) e em comodidade (com porta-objetos maior sob o banco). Em versão única, é vendida por R$ 12.966 (sem frete).
A média de consumo no teste foi maior que a divulgada pela fabricante: após 58 quilômetros na cidade, o consumo com gasolina ficou em 51,9 km/l. A média oficial, aferida pelo Instituto Mauá, é de 49,9 km/l em circuito misto (urbano e rodoviário).
⛽Consumo: 49,9 km/l;
🛵Autonomia: 264 km.
1. Honda Biz 125 2025
Honda Biz é a moto mais econômica do Brasil
Divulgação | Honda
A Honda Biz é a segunda moto mais vendida do país e não é à toa que ela ganhou tanta notoriedade desde seu lançamento em 1998. Em busca de um público que preza pela pela praticidade, a Biz oferece facilidade de pilotar e baixo consumo entre os seus principais atributos.
Além disso, as CUBs (Category Upper Basic, que significa “categoria básica superior”), como a Biz, anteciparam o sucesso das scooters por trazerem um escudo frontal maior e dispensarem a utilização da embreagem para trocas de marchas.
A Biz 125 2025 trouxe uma inovação das scooters para as CUBs: o freio traseiro foi transferido do pedal direito para a mão esquerda, o que proporciona uma pilotagem mais segura e intuitiva.
Nessa nova geração, a Biz vem equipada apenas com motor de 125 cilindradas, deixando a versão 110 cm³ no passado para se adequar ao Promot5.
Com esse monocilindro de 123,9 cm³, a CUB consegue entregar 9,53 cv de potência e 1,03 kgfm de torque. O consumo é de 62,8 km/l, segundo a Honda.
A Biz 125 2025 é vendida em duas versões: ES e EX. A primeira custa R$ 12.000, enquanto a segunda, R$ 14.970. A diferença entre elas está nas rodas de liga-leve acrescentadas na configuração mais cara.
⛽Consumo: 62,8 km/l;
🛵Autonomia: 314 km.



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