F1: Jonathan Wheatley diz que tornará pressão em ‘algo positivo’ com a entrada da Audi

Jonathan Wheatley, diretor da atual Stake Sauber, garantiu que está animado com a transição para Audi em 2026 e que buscará tornar qualquer pressão do cargo “em algo positivo”. O dirigente britânico assumiu a posição em abril deste ano após atuar como diretor esportivo da Red Bull – escuderia na qual trabalhou por 19 anos.

Desde que assumiu o cargo na Sauber, Wheatley afirmou se sentir “revigorado” com a função. Durante sua primeira temporada, ele pôde comemorar grandes conquistas para a equipe, como primeiro pódio de Nico Hülkenberg no Grande Prêmio da Grã-Bretanha de Fórmula 1 e o sexto lugar do novato Gabriel Bortoleto na Hungria.

+ Sebastián Montoya se compara a Bortoleto e acusa Berman de trapaça: ‘Fui mais rápido que ambos’
+ Carros mais lentos? Novo regulamento pode alterar a agilidade da Fórmula 1

Enquanto o time se prepara para competir sob novo nome e mantenedora, o chefe foi questionado se haverá um nível maior de responsabilidade do que está acostumado quando a fabricante alemã chegar ao esporte.

“Acho que não. Sinto-me muito confortável com a função que estou desempenhando no momento, é uma oportunidade incrível. A pressão faz parte do trabalho – faz parte do meu há 30 anos. Não me afeta muito, consigo transformá-la em energia positiva e é isso que espero fazer no ano que vem”, explicou Wheatley à “Sky Sports F1”. 

O mecânico inglês continuou falando sobre os ensinamentos que levou consigo após a saída da RBR. Para ele, o melhor jeito de liderar uma equipe é “absorve-la, você tem que se imergir completamente nela”.

“É preciso ouvir o que todos têm a dizer, você tem que tentar descobrir por que as decisões foram tomadas, por que os processos são do jeito que são, e muito raramente você pode simplesmente mover um procedimento completo de uma equipe para outra – isso simplesmente não funciona”, completou.

O diretor acredita que trazer uma nova filosofia cultural para dentro do time também é ideal e que “há frutos mais fáceis de colher, alguns deles já foram colhidos este ano”.

“É um time muito jovem e acho que as pessoas esquecem disso. Muita gente aqui só começou em janeiro ou fevereiro, então estamos unindo o time. Estamos em uma jornada, ainda nos encontramos no início dela, e precisamos entender que estamos começando de um início humilde”, finalizou Wheatley. 

Até a pausa no meio da temporada, a Sauber ocupa a sétima posição, com 51 pontos, logo atrás da Aston Martin. Hülkenberg crava o nono lugar no Mundial de Pilotos, com 37, e o rookie brasileiro aparece em 17º no ranking, com 14 pontos.