
Para homenagear as “brabas” do Corinthians, que foram tetracampeãs brasileiras de futebol feminino, MinutoMotor apresenta quatro motos superesportivas, uma de cada marca, que podem ser ideais para um divertido track-day ou até para uma viagem solo. Os modelos exibem corpo carenado, motor de mais de 200 cavalos de potência e muita eletrônica embarcada – controle de tração, suspensão eletronicamente ajustáveis e freios ABS de última geração. Em função de todo este pacote, as superesportivas ainda causam certo furor quando o assunto é potência em altos giros de adrenalina. Preço? A partir de R$ 120 mil, que pode chegar a mais de R$ 160 mil. Confira as principais características destas quatro ‘brabas’ vestidas para a pista.
CBR 1000RR-R FIREBLADE SP – Pensada para ser usada na pista, porém “habilitada” para rodar em ruas, avenidas e rodovias. O preço sugerido é de R$ 160.590 (base o Distrito Federal), e não inclui despesas com frete ou seguro. A garantia é de três anos, sem limite de quilometragem. A superesportiva japonesa foi idealizada pela HRC – divisão esportiva da Honda – com foco na performance e máximo de controle. Por exemplo, na motorização – herdada da Honda RC 213V-S – no chassi mais leve, na ciclística requintada e na eletrônica embarcada. Conta ainda com chassi de alumínio e suspensões com regulagem eletrônica. O motor de quatro cilindros em linha e 1.000 cm³ da CBR 1000RR-R Fireblade é completamente novo e alcança a potência máxima de 216,2 cv a 14.500 rpm. Já o torque máximo é de 11,5 kgf.m a 12.500 rpm.
Há três modos de pilotagem – Power (P), Engine Brake (EB) e Whellie (W), todos passíveis de personalização. Já o controle de tração pode ser ajustado em nove níveis de atuação, pode ser desabilitado para dar liberdade ao piloto experiente. Detalhe: a nova “triple R” está equipada com controle de largada para otimizar arrancadas em track-days, deixando a moto colada no chão. O sistema de mudança de marchas Quickshifter – que descarta a necessidade de acionar a embreagem para a passagem das marchas – é equipamento de série da CBR 1000RR-R SP. A nova superesportiva conta ainda com plataforma inercial (IMU) de seis eixos, uma espécie de cérebro eletrônico que faz a gestão de todos os sistemas eletrônicos.
BMW S1000RR – Superesportiva sem perder a versatilidade, a BMW S1000 RR traz melhorias no chassi e corrente. A nova arquitetura permite a possibilidade de ajustes mais precisos na balança e amortecedor traseiro, oferecendo assim uma configuração ainda mais refinada para um melhor desempenho nas pistas. Outra novidade é a Corrente M Endurance, que conta com revestimento de carbono tipo diamante, esse componente reduz perdas por atrito e o desgaste, além de uma maior vida útil. O modelo conta com preço de venda sugerido a partir de R$ 120.500, mas já se especula uma nova versão no mercado internacional.

Uma das motos mais potentes produzidas no Brasil, a S 1000RR está equipada com motor de quatro cilindros, 999cm³, com 207cv de potência e mais de 11 quilos de torque. Já na parte eletrônica, a S1000 RR tem quatro modos de pilotagem configuráveis de acordo com o gosto do dono: Rain, Road, Dynamic e Race. Há também o Modo Pro, opção que oferece outras três configurações adicionais de pilotagem, para os pilotos mais experientes e radicais. A superbike alemã conta com controle de largada para arrancadas perfeitas, limitador de velocidade no Pit-Lane e o Shift Assistant Pro, para mudanças ultrarrápidas de marcha, sem a necessidade de acionamento da embreagem.
DUCATI PANIGALE V4S – Primeira moto Ducati produzida em série equipada com motor V4 derivado da MotoGP, a Panigale V4 S traz o que há de mais moderno em termos de engenharia construtiva, que vem diretamente das pistas de corrida para as estradas e track-days. O propulsor quatro cilindros em “V”, batizado de Desmosedici Stradale, de 1.103cm³, gera 217 cv de potência máxima. Traz um diferencial: o virabrequim contrarotativo. Essa solução contribuiu para tornar a moto ágil nas mudanças de direção, estável e extremamente rápida na estrada, além de garantir um fácil gerenciamento do torque nas retomadas. São 12,4 kgf.m, com pico máximo a 10.000 rpm.
A superesportiva da Ducati também é recheada de tecnologia: suspensões Öhlins com regulagem eletrônica, modos de pilotagem, controles de tração, arrancada e de frenagem em curva integrado ao ABS e sistema anti-wheeling. A Panigale V4 S conta com rodas de alumínio forjado e bateria de íons de lítio, que ajudaram a cravar o peso em 174 Kg (à seco). Montada em Manaus (AM), o preço sugerido da V4 S é de R$162.990.
NINJA ZX-10R KRT Edition – A Kawasaki trouxe para o Brasil a série especial da Ninja ZX-10R, que foi desenvolvida no Campeonato Mundial de Superbike. A principais mudanças ficaram por conta com design aerodinâmico com asas integradas e melhorias no motor que resultaram no aumento de potência e torque. O propulsor de quatro cilindros em linha, 998cm³, gera potência máxima de 213 cv a 13.500 rpm (com Ram Air) e torque máximo de 11,7 kgf.m alcançado a 11.400 rpm. O elemento que contribuiu para estes acréscimos foi uma mudança no sistema de ação das válvulas.

A Ninja ZX-10R KRT Edition também é bastante radical em sua silhueta, com destaque para as carenagens com asas e a fusão harmoniosa entre o tanque e o quadro. Outro diferencial da Ninja é o controle eletrônico de suspensão que traz sensores e solenoides integrados às unidades de suspensão, garantindo que o sistema atue de maneira discreta e com alto nível de eficiência. A nova Ninja ZX-10R KRT também tem quick-shifter bidirecional, controle de tração, controle de largada, sistema de freios ABS inteligente, modos de pilotagem, Conectividade com smartphones e grafismos exclusivo da Kawasaki Racing Team. A moto japonesa custa R$ 117.190,00 (+ frete).
Fonte: Portal R7