Citroën C4 ganha visual ousado, versão elétrica e suspensão hidráulica




Nova geração do hatch também tem configurações a combustão e aposta em tecnologia. Citroën C4
Divulgação/Citroën
A Citroën revelou todos os detalhes da nova geração do C4, que ganha uma configuração 100% elétrica, visual ousado e sistema de suspensão com batentes hidráulicos. Há menos de um mês, a marca apresentou as primeiras imagens do modelo.
Embora tenha traços robustos, dianteira alta e grande quantidade de plásticos sem pintura na base da carroceria, o novo C4 é classificado pela marca como um hatch, não como um SUV.
“Após a ofensiva bem-sucedida do SUV com o lançamento de C3 Aircross e C5 Aircross (…) a Citroën está pronta para a próxima etapa na implementação de sua estratégia de produtos, concentrando-se firmemente no mercado hatchback”, disse em comunicado.
Citroën C4
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Gasolina, diesel ou eletricidade
O destaque da nova geração é a configuração 100% elétrica, batizada de ë-C4, equipada com um motor de 138 cavalos de potência e 26,5 kgfm de torque. A energia vem de uma bateria de alta tensão de 50 kWh.
De acordo com a Citroën, o modelo pode ir de 0 a 100 km/h em 9,7 segundos e tem autonomia de até 350 km.
A bateria pode ser recarregada em uma tomada convencional doméstica, em postos de recarga públicos (80% da carga é feita em 30 minutos) ou pelo wallbox, uma estação instalada na casa do proprietário, que pode levar até 7h30 para uma recarga completa.
Versão elétrica é grande destaque da nova geração do C4
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Entre as demais motorizações estão 5 opções a gasolina, que variam com câmbios manuais e automáticos de seis marchas, e outras 2 a diesel, também com as duas variações de transmissão.
Seguindo o “irmão” maior C5 Aircross, o modelo terá o sistema de suspensão Progressive Hydraulic Cushions, que promete maior conforto ao rodar. Segundo a Citroën, a tecnologia produz um efeito de se estar “deslizando sobre um terreno irregular”.
Com batentes hidráulicos de atuação progressiva, em movimentos mais suaves apenas as molas e os amortecedores trabalham. Já em situações de maior exigência, os batentes absorvem e dissipam a energia.
Faróis principais são grandes e a trama da grade é diagonal
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Tecnológico
Tecnologia também é uma palavra de ordem para o novo C4. Entre os itens que ele pode oferecer estão faróis e lanternas de LED, para-brisa, volante e bancos com aquecimento, frenagem automática de emergência, alerta de risco de colisão, frenagem pós-colisão e monitoramento de pontos cegos.
Há também assistente de permanência na faixa, piloto automático adaptativo, alerta de fadiga e atenção do motorista, faróis altos automáticos, leitura de placas de trânsito, carregador sem fio de smartphones, câmera 360° para estacionamento, assistente de partida em rampas e central multimídia com Android Auto e Apple Carplay, tela de 10 polegadas e 16 Gb de memória interna.
Interior moderno tem mistura de materiais e texturas, mas destaca as telas
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Inspiração visual ousada
Com traços ousados e polêmicos, o modelo resgata a essência de carros mais antigos da francesa, que diz ter se inspirado em modelos como Ami 6, Ami 8, BX, ZX, Xsara, C4 VTR e C4 Cactus.
De acordo com a marca, são 31 combinações externas e 6 opções para o interior.
A dianteira tem os LEDs superiores ligados à grade, enquanto os grandes faróis principais ficam logo abaixo e têm formato parecido com o de uma gota. A grade tem a trama diagonal, em alusão ao duplo chevron do logo da Citroën. As rodas variam entre 16 e 18 polegadas.
Perfil de cupê do hatch vem de modelos antigos da marca
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Por causa da caída do teto suave, que remete a um cupê, o novo C4 tem a traseira alta. As lanternas têm formato irregular e um filete de LEDs sobreposto, que dá aparência mais agressiva. O vidro traseiro é dividido em duas partes pelo aerofólio, como no C4 VTR de 2004.
Por dentro, o francês reserva uma mistura de materiais e texturas, com destaque para os três visores: o quadro de instrumentos digital, o head-up display e a central multimídia com efeito “flutuante”.
Seja nas versões a combustão ou na elétrica, a ausência de uma alavanca de câmbio abre espaço no console central. Os comandos da transmissão são feitos por botões.
Câmbio tem comandos por botão, não por alavanca
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Fonte: Auto Esporte