A Chevrolet anunciou que começou a produzir o Tracker 2026, que deve chegar ao mercado em breve, de forma definitiva. O SUV continua na mesma geração, porém ganha mudanças visuais para ficar alinhado a nova identidade de design da marca. O interior era o único que ainda não havia sido descoberto. Ainda…
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Interior do novo Tracker 2026

Isso porque a própria Chevrolet decidiu revelar mais imagens do seu SUV compacto, incluindo o visual da cabine. De fato, conforme o esperado, ele recebe o visual interno similar ao do Tracker chinês, que, por sua vez, lembra o da atual Montana: linhas mais horizontais e limpas, com multimídia e instrumentos no mesmo nível, como se estivessem unidos em uma só peça.

O painel digital, que talvez equipe apenas as versões mais caras, parece ser o mesmo da Spin, com 8” e estilo configurável. É menor que o do modelo chinês, mas, ainda assim, uma evolução frente a instrumentação oferecida no Tracker atual. Ao lado dele, a nova multimídia maior, com layout bem horizontal, que lembra bastante a tela de 11” da Spin, também.
Diferentemente do modelo chinês, o Tracker brasileiro, feito em São Caetano do Sul (SP), não deve oferecer freio de mão eletromecânico, que acompanharia um novo console central. Assim como Onix, Onix Plus e Spin, o SUV manterá a boa e velha alavanca para acionar o freio de estacionamento.

Interior do Tracker RS 2026
Além disso, chama a atenção o visual interno da versão RS, aquela esportivada, que estreia junto com o restante da linha nesse modelo 2026. Além das costuras vermelhas no painel, já presentes no carro atual, ele passa a vir com laterais de portas parcialmente vermelhas, bem como bancos dianteiros com abas laterais vermelhas. Ainda há costuras e apliques internos na mesma cor. É uma configuração mais personalizada e chamativa que a dos RS atuais, que apostam mais no preto.

Design
Por fora, o SUV recebe nova frente, mais baixa e em formato de cunha, com conjunto óptico dividido em dois andares: em cima vão os DRLs, enquanto os faróis convencionais ficam logo abaixo. Na parte mais inferior do para-choque, vão as luzes de neblina, que não estão presentes em todas as versões.

Com a frente mais “bicuda” e arredondada, ele passa a se assemelhar mais com a Montana, com a qual divide plataforma e motorização. Lateralmente, o modelo esbanja novas rodas em toda a linha, bem como mudanças sutis de aparência no rack de teto. A traseira também segue uma identidade visual parecida com a do modelo atual: sofreu retoques discretos no para-choque, e acabamento diferenciado das lanternas.

Motorização
Vale lembrar que essa geração do Tracker já passa dos cinco anos de lançamento nacional, e deriva de um projeto chinês da Chevrolet. A motorização, ainda assim, deve receber atualizações mais profundas só num segundo momento. Ou seja: de início, a tal linha 2026 manterá o powertrain atual, que passou por melhorias para render mais potência e torque no final do ano passado.

Com transmissão sempre automática de seis marchas, ele usa o 1.0 turboflex nas versões de entrada (117 cv e 18,3 mkgf com gasolina, ou 121 cv e 18,9 mkgf com etanol), ou o 1.2 turboflex nas mais caras (139 cv e 22,4 mkgf com gasolina, ou 141 cv e 22,9 mkgf com etanol). Segundo a marca, o SUV consegue aceleração de 0 a 100 km/h em 9,7s com etanol e roda até 14,1 km/l com gasolina, ambos números das versões 1.2 turboflex automáticas. As 1.0 demoram 10,9s no 0 a 100 km/h e tem consumo homologado de até 13,7 km/l com gasolina.
Preços

Hoje, a Chevrolet vende o Tracker em cinco versões: AT por R$ 119.900, LT por R$ 154.090, LTZ por R$ 169.490, RS por R$ 188.590 e Premier por R$ 189.590. O lineup tem grandes chances de continuar o mesmo, ainda que os preços da linha 2026 sigam em segredo.
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