Varíola dos macacos: OMS anuncia resposta unificada contra a doença

A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou no último sábado a criação de uma resposta unificada contra a varíola dos macacos.  De acordo com a entidade, não vai mais haver diferenças entre países endêmicos e não endêmicos na divulgação de dados sobre a doença.

“Estamos eliminando a distinção entre países endêmicos e não endêmicos, informando sobre os países juntos sempre que for possível, para refletir a resposta unificada necessária”, explica o comunicado divulgado pela OMS.

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Varíola dos macacos no Brasil

Ministério da Saúde informou nesta quinta-feira (16) que mais um caso de varíola dos macacos (Monkeypox) foi notificado no Brasil. De acordo com a pasta, o caso foi confirmado em São Paulo, após exame realizado pelo Instituto Adolfo Lutz. 

Segundo informações da Agência Brasil, o paciente, de 28 anos, é morador de Indaiatuba (SP) e possui histórico de viagem para a Europa. Ele segue em isolamento e apresenta estado clínico estável. O caso é monitorado pelas secretarias de saúde municipal e estadual. 

Com a adição, o país soma agora seis casos confirmados de varíola dos macacos; quatro em São Paulo, um no Rio Grande do Sul e um no Rio de Janeiro. Treze casos suspeitos estão sendo investigados. 

O que é a varíola dos macacos?

A varíola dos macacos é da mesma família da varíola convencional, erradicada no mundo todo em 1980. A dos macacos, no entanto, é considerada bem menos grave e ocorre principalmente em países da África Central e Ocidental.

Os sintomas são febre, dor de cabeça, apatia, inchaços, dor muscular e principalmente erupções na pele, que geralmente aparecem no rosto e depois vão para outras partes do corpo como mãos e as solas dos pés. Essas lesões geram coceira antes de cicatrizarem.

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Normalmente, o período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias. Porém, os sintomas começam a surgir entre 10 e 14 dias após a infecção. A transmissão é feita por meio de contato direto com animais ou pessoas contaminadas, além de objetos infectados.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que o risco endêmico da doença é extremamente baixo, pois a doença é uma zoonose, ou seja, transmitida de animais para seres humanos.

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