Imagens de operações em comunidades no Rio agora são vistas em tempo real


As ações da Polícia Civil nas comunidades do Rio agora são monitoradas em tempo real pelo comando da secretaria. O novo espaço possui um videowall, com diversas telas que vão receber imagens enviadas pelos drones e helicópteros da Polícia Civil. Um equipamento será fundamental nesse acompanhamento: o Flir, uma câmera potente acoplada a helicóptero e adquirida por R$ 8 milhões. Ele consegue enviar imagens nítidas obtidas de uma distância de até quatro quilômetros.

Paolla Oliveira assediada: irregular no Brasil, português estava com visto vencido quando invadiu condomínio da atriz

Crime de ‘stalking’: Polícia indicia homem por invadir casa de Paolla Oliveira e ameaçar Diogo Nogueira

No condomínio da atriz: Obcecado por Paolla Oliveira chamou Diogo Nogueira de ‘imbecil’ que estragava sua vida

O investimento total no novo sistema é de cerca de R$ 10 milhões, incluindo a aquisição do Flir. A central funciona em uma sala do 13º andar da sede da Secretaria estadual de Polícia Civil e foi batizada de Gabinete de Comando de Operações Policiais (G-COP). Uma parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT) garantiu os recursos para a montagem da sala, que foi inaugurada nesta segunda-feira pelo governador Cláudio Castro e pelo secretário de Polícia Civil Allan Turnowski.

— A ideia é que o Gabinete de Comando de Operações Policiais possa reunir aqui a cúpula que esteja à frente das operações e monitorem em tempo real a ação da polícia e a consequência delas nas comunidades. Então a gente consegue guiar melhor os policiais em campo, perceber algum problema e, também, corrigir em tempo real trazendo mais segurança para os policiais e para a própria comunidade — explicou o secretário.

Telas mostram imagens captadas por drones e pelo Flir
Telas mostram imagens captadas por drones e pelo Flir Foto: Geraldo Ribeiro / Agência O Globo

Turnowski acredita que o sistema vai ajudar a reduzir a letalidade nas operações policiais, à medida que estarão sendo monitoradas a distância. Ele acredita que, nesse aspecto, a tecnologia desempenha uma papel fundamental:

— A ideia é sempre que a polícia esteja tão forte que não haja confronto. Então, quanto mais equipamentos, mais tecnologia e força a polícia tiver, menos chance de enfrentamento e menos chance de qualquer tipo de ilegalidade.

Para combater a violência: Após morte de juíza, CNJ quer tipificar crime de perseguição

O secretário disse ainda que as imagens gravadas vão ser úteis e servir de provas em processos judiciais:

— Pode usar essas imagens gravadas para comprovar confronto, ação legítima da polícia e eventual reação (de bandidos) — disse, acrescentando que poderão ainda ser úteis para comprovar ou não denúncias de possíveis desvios de conduta dos policiais.

A ideia é também acompanhar da central, as postagens em redes sociais feitas por moradores das comunidades, durante as operações, abrindo uma espécie de canal de comunicação direta com a população.



Fonte: Fonte: Jornal Extra